As vantagens fiscais oferecidas pela Suíça levaram a que grandes pilotos de F1 e alguns dos seus patrocinadores e patrões passassem a ter a sua residência oficial no país.
Pilotos como Michael Schumacher, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton ou Fernando Alonso e patrões, como é o caso de Bernie Ecclestone, escolheram a Suíça como país de acolhimento para baixarem os pagamentos ao fisco, segundo revela uma investigação do jornalista da agência EFE, Rafa Caballero.
Ecclestone, cidadão britânico de 80 anos, com domicílio oficial no Hotel Olten, na estação alpina de Gstaad, tem uma fortuna avaliada em cerca de 3 mil milhões de euros.
Margherita Agnelli, filha e herdeira de Giovanni Agnelli, o falecido fundador do grupo Fiat, no final do século XIX, tem um património próximo de 1.500 milhões de euros e reside oficialmente numa vasta propriedade situada entre Genebra e Lausana, num local próximo da morada oficial do piloto alemão Michael Schumacher, de 41 anos, com uma fortuna estimada em 700 milhões de euros.
O último campeão do mundo pela Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, com uma fortuna calculada em 150 milhões de euros, reside oficialmente na localidade de Baar, de 20 mil habitantes, próxima de Zurique, enquanto o espanhol Fernando Alonso se mudou em fevereiro para a cidade de Lugano,a pouco mais de 250 quilómetros da fábrica da Ferrari.
Outros pilotos residentes na Suíça são o britânico Lewis Hamilton, os alemães Sebastian Vettel, Nick Heidfeld, Timo Glock e Adrian Sutil, o finlandês Heikki Kovalainen e o espanhol Pedro de la Rosa.
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