Terra
O chefe da equipe Lotus na Fórmula 1, Eric Boullier, não escondeu sua frustração pelo veto da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ao sistema de freios desenvolvido pelo time, que auxiliaria também na aerodinâmica do carro, ao alterar sua altura. Outros times já se preparavam para desenvolver a novidade, quando a entidade anunciou que seu uso estava proibido.
"Eu tenho de dizer que é desapontador. Gastamos muito tempo e energia, dinheiro também, para fazer o sistema funcionar. Demora certo tempo, para acertar o lugar da suspensão e nós gastamos uns dois anos", disse Boullier ao site da revista britânica Autosport, ao ser questionado sobre o assunto.De acordo com o dirigente da escuderia, a Fia acompanhou todas as etapas do desenvolvimento do sistema de freios e em nenhum momento sinalizou de que seu uso seria proibido. O anúncio foi feito apenas quando a pré-temporada da F1 se aproximava e a Lotus já contava com o artifício como um trunfo.
"Obviamente nós não somos idiotas, toda vez que evoluíamos no processo, íamos até a Fia e ela nos dava seu retorno. Aí, quando você começa a usar o sistema, ver ele ser banido sem nenhuma discussão é sempre frustrante. Temos que respeitar a regra, mas é frustrante", afirmou.
Mesmo sem o revolucionário sistema de freios, a Lotus liderou o primeiro treino de pré-temporada da F1, na manhã desta terça-feira em Jerez de la Frontera. O finlandês Kimi Raikkonen, que volta à categoria após dois anos, foi o mais rápido da sessão de testes, com o tempo de 1min19s670.
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