Mesmo dissidente da Renault, a equipe de Enstone herdou no início do ano as estatísticas do lendário time Lotus, cuja última vitória ocorrera no GP de Detroit de 1987, ainda com Ayrton Senna. Como Renault, a escuderia não triunfava desde o GP do Japão de 2008, com Fernando Alonso.
“Estou feliz principalmente pela equipe. Foi uma temporada difícil para eles. Espero que isto [a vitória] traga mais confiança, não apenas para os caras fazem o trabalho, mas os proprietários do time. Espero que possa virar o jogo e vença mais neste ano e na próxima temporada também”, avaliou o escandinavo.
Terceiro no Mundial de Pilotos, já sem chances de conquistar o título mundial, Raikkonen conteve a empolgação ao falar sobre sua primeira vitória na F1 após dois anos fora do esporte. Campeão mundial em 2007, o finlandês não triunfava no campeonato desde o GP da Bélgica de 2009.
“Não há nada a comemorar, ainda faltam algumas corridas e tentaremos fazer o mesmo novamente. Claro que vamos fazer uma boa festa hoje [domingo], mas amanhã [segunda-feira], quando passarmos mal após uma longa noite, vamos nos lembrar do que sentimos agora”, explicou.
Largando de quarto em Abu Dhabi, Raikkonen ganhou duas posições na largada e apenas acompanhou Lewis Hamilton no primeiro quarto do percurso. Na 20ª volta, quando o inglês abandonou, Kimi nunca mais perdeu a liderança.
“Estivemos próximos de vencer algumas vezes e, mesmo na última prova [na Índia], tínhamos velocidade para lutar pela vitória. No entanto, se você não começar na frente, você vê o que acontece. A largada é o ponto fundamental. Em comparação com a McLaren, não tínhamos velocidade no início da prova, mas você tem de encerrar o percurso”, concluiu o finlandês.
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