Terra
Prestes a perder seu principal piloto para a próxima temporada, a Lotus admitiu que o futuro de Kimi Raikkonen, fortemente especulado na Ferrari, depende somente do próprio piloto. Apesar disso, o chefe da equipe britânica, Eric Boullier, não desiste de renovar o contrato do finlandês com o objetivo de segurá-lo por pelo menos mais um ano.
"Estou muito esperançoso de que, em uma semana, teremos as garantias que Kimi está pedindo. Desse ponto de vista, nós conseguiremos nos mover rápido para achar uma solução de sucesso. Seria interessante ter isso decidido até Cingapura", afirmou, referindo-se à próxima etapa do Mundial de Pilotos, em 22 de setembro.
Embora espere renovar com o campeão mundial de 2007, Boullier também admite que há a possibilidade de ele voltar à Ferrari. Tudo, segundo o chefão, depende do próprio Raikkonen, que deve decidir o futuro nos próximos dias.
"Se quiser ir para a Ferrari, ele irá. Simples assim. A decisão é mais dele, na verdade. Afinal, fomos nós quem fizemos uma proposta a ele. Nós sabemos que precisamos fornecer algumas coisas para encerrar a discussão, mas Kimi vive uma situação em que ele está sendo seguido por grande parte do paddock. Só ele pode decidir", explicou, antes de fazer uma ressalva: "ele sabe o que pode ter de nós, mas não sabe o que terá se mudar de time".
Caso Raikkonen acerte retorno à escuderia italiana, a Lotus teria uma vaga aberta na equipe. Especula-se, inclusive, que Felipe Massa seja o favorito para assumí-la em uma operação que promoveria a troca entre os ex-companheiros de Ferrari. Boullier, porém, não confirma nada e diz que o cargo de companheiro de equipe de Romain Grosjean será bastante cobiçado na próxima intertemporada.
"Para ser honesto, temos vários planos. Após a vaga na Ferrari ser preenchida, nossa vaga será a mais cobiçada. Por isso, podemos nos dar o luxo de esperar para ver o que acontece", avaliou, já deixando subentendido que Massa deve mesmo sair da equipe vermelha na próxima temporada.
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