1 de novembro de 2013

Por falta de pagamento, Kimi pode não correr nos EUA e Brasil

Tazio

A situação de Kimi Raikkonen com a Lotus parece estar se desgastando ainda mais. Após ele e a equipe terem trocado palavrões pelo rádio no GP da Índia, o piloto agora revelou que poderá não terminar a temporada por conta da falta de pagamentos.

De acordo com a publicação “Autosport”, o campeão de 2007 apenas foi para Yas Marina por ter sido convencido de última hora de que teria uma grande multa caso houvesse uma quebra de contrato. Porém, ao ser questionado se poderia perder as duas últimas provas do ano, nos Estados Unidos e Brasil, o competidor não titubeou ao responder positivamente.

“Com certeza. Eu adoro correr, adoro pilotar, mas existe uma grande parte de negócios no meio. Às vezes, quando as coisas não são tratadas como deveriam, acabamos terminando com uma situação infeliz. Você precisa colocar um limite, e quando ele é ultrapassado, não é mais minha culpa”, afirmou.

“Vim para cá apenas porque com sorte encontraremos um acordo para os problemas que estamos tendo. Espero que isso seja solucionado e possamos terminar a temporada da maneira que conseguirmos”, prosseguiu.

O finlandês, que se estima estar com um déficit de U$ 15 mi de falta de pagamentos, afirmou que os comentários de que não vem apoiando o time são duros de ouvir, mas que é difícil manter uma postura quando não se recebe o salário.

“Às vezes não é muito bom ouvir que você não é realmente um bom membro de equipe, e que você não tem interesses no time, mas durante o ano inteiro, você não recebeu nenhum pagamento”, avaliou o competidor.

“Isso não o coloca na melhor posição, mas é assim que funciona e espero, como eu disse, que encontremos um acordo de ambas as partes em como devemos seguir com a situação agora e resolver os problemas, e tentar terminar com tudo o melhor possível”, prossegiu.

Por fim, Raikkonen declarou que as trocas de hostilidades com Alan Permane na etapa indiana não foram o motivo da situação que vem complicando o convívio do finlandês e da escuderia de Enstone. “Isso faz parte”, ressaltou o piloto.

“É verdade que essas coisas não deveriam acontecer, mas aconteceram. Não é realmente um problema. Trata-se de todas as outras coisas, e elas acabam se juntando, no final. Como eu disse, é fácil dizer que é esse o motivo, mas não é”, encerrou Kimi.

Um comentário:

  1. Então né, como o Kimi disse, é fácil criticar dizendo q ele não apóia a equipe ou não se interessa por nada. Mas correr o ano todo, se esforçar pra obter bons resultados mesmo com as falhas da Lotus e não receber nada por isso é muito difícil. Mesmo ele tendo muito dinheiro no banco, se trabalha pra ganhar dinheiro tb. Se a Lotus fosse tão competente profissionalmente qto é pra fazer piadas, seria a melhor do mundo.

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