Kimi Raikkonen não é um dos maiores fãs dos simuladores na Formula 1 assim como o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, mas o finlandês pode esperar que irá ficar muito tempo num simulador agora que está de volta à Maranello.
O início do novo ano marca uma nova fase e um retorno para o ‘Iceman’, o campeão mundial de 2007, que está de volta à equipe italiana de onde saiu em 2009 para dar lugar a Fernando Alonso.
“Kimi estará extremamente ocupado desde o início de janeiro trabalhando nesta máquina estranha que eu não gosto mesmo, o simulador”, disse Montezemolo no mês passado.
Montezemolo tem pressionado para um retorno aos testes de pista na temporada, algo que tem sido muito limitado como parte das medidas de redução de custos, em vez de confiar na tecnologia virtual.
Quatro testes de dois dias depois de corridas na Europa serão permitidos este ano, mas eles substituem o teste anual de três dias de jovens pilotos e a permissão atual de oito dias de pista para fins promocionais para cada equipe.
Os antigos motores V8 foram abandonados e um novo motor turbo e menos sedento V6 1.6 litros com sistemas de recuperação de energia foi introduzido em seu lugar.
Todos os pilotos terão de conhecer a nova tecnologia, assim como diferentes formas de pilotar e já estão treinando em circuitos familiares em seus simuladores nas equipes, para terem um gostinho de como os carros irão funcionar.
Raikkonen, que passou por uma cirurgia nas costas em novembro e perdeu as duas últimas corridas da temporada de 2013, não simpatiza muito com simuladores. Algumas vezes, no ano passado, o finlandês foi amplamente citado dizendo que sentia que não aprenderia nada em tal máquina.
Em 2012, antes de seu primeiro GP da Índia na sua temporada de retorno, ele disse aos repórteres: “Eu não sou como os outros pilotos, então eu não preciso de simulador para aprender”.
Raikkonen continua sendo o mais recente campeão do mundo da Scuderia. A Ferrari tem, estatisticamente, o maior sucesso na categoria e terminou em terceiro na temporada passada, atrás da campeã Red Bull e da vice-campeã Mercedes.
Alonso, campeão com a Renault em 2005 e 2006, foi vice-campeão atrás da Red Bull e Sebastian Vettel em três dos últimos quatro anos.
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