8 de fevereiro de 2012

Button destaca velocidade de Raikkonen e vê Lotus competitiva

Grande Prêmio

Kimi Raikkonen ficou fora da F1 por dois anos, mas seu retorno à categoria tem sido a principal notícia dos últimos dias. Na última terça-feira (7), no primeiro dia de testes coletivos em Jerez de la Frontera, o finlandês foi o mais rápido ao cravar 1min19s670.

A performance do campeão de 2007 no circuito andaluz causou boa impressão. Os dirigentes da Lotus comemoraram o resultado e se mostraram animados com a velocidade de Kimi. Além da cúpula da escuderia britânica, Jenson Button destacou a performance do piloto nórdico.

O piloto da McLaren, por sua vez, não deve um tempo tão bom. O britânico foi o oitavo colocado na sessão, com a marca de 1min21s530, 1s860 mais lento que Raikkonen. Após o teste, o vice-campeão mundial em 2011 reconheceu o bom trabalho de Kimi e disse que o novo carro da Lotus, o E20, aparenta ser bastante competitivo.

“Nós talvez não tenhamos nos visto muito frente a frente enquanto estivemos correndo, mas ele é um piloto muito rápido, um campeão mundial”, lembrou o campeão de 2009. “Ele, obviamente, está em um carro competitivo e seja lá o que tenha feito hoje — pouco combustível ou qualquer outra coisa — ainda assim foi rápido”, encerrou.

Raikkonen critica asa móvel: "Ultrapassar não é mais uma arte"

Grande Prêmio

Kimi Raikkonen está de volta à F1 após dois anos correndo no WRC, pela Citroën. Esse tempo foi suficiente para que diversas mudanças fossem feitas na categoria, entre elas a adoção da asa móvel, dispositivo que, quando acionado, diminui o arrasto aerodinâmico, proporcionando maior velocidade.

Mas o ex-piloto da Ferrari e da McLaren e atual líder da Lotus não se mostrou um grande fã desse novo dispositivo. “A forma como a asa móvel funciona é um pouco ridícula para mim”, disse Raikkonen à publicação germânica ‘Auto Motor und Sport’. “Ultrapassar não é mais uma grande arte”, lamentou.

“Você apenas abre a asa e passa facilmente”, disse o piloto de 32 anos. “O cara da frente realmente não pode fazer nada”, continuou.

Ainda assim, Raikkonen entende que a asa móvel serviu ao propósito de ampliar o número de ultrapassagens na principal categoria do esporte a motor. “Mas eu concordo que, pelo menos, faz o show melhor.”

No período em que esteve fora da F1, Kimi disputou provas da Nascar e do Mundial de Rali, mas não resistiu ao convite da Lotus e decidiu voltar para a categoria onde se sagrou campeão mundial em 2007.

“Percebi o quanto estava sentindo falta”, afirmou. “Isso não significa que cansei do rali, na verdade, eu adoraria fazer os dois, mas isso não é possível”, continuou. “Mas se você quer correr e tem opção, primeiro você olha para a F1”, disse Kimi.

Raikkonen afirmou também que não terá problemas para se acostumar com os novos compostos Pirelli, uma vez que seu retorno representa um novo começo de sua carreira. “Para mim é mais fácil me acostumar com os pneus, do que foi para os outros um ano atrás. Para mim é mais como um novo começo”, garantiu.

O fim do reabastecimento foi outra mudança que ocorreu na categoria no ano passado. Kimi, no entanto, não vê a modificação como um problema. “Não é grande coisa - o pit-stop é apenas um pouco mais curto”, afirmou. “Pilotar com o carro pesado não é como dia e noite. Ainda é o mesmo esporte. Apenas tem mais alguns botões para apertar no volante”, concluiu.
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