As contas são simples. Se Sébastien Loeb vencer no Japão e Sébastien Ogier tiver algum azar e não conseguir melhor que um sexto lugar, o francês mais 'velho' sagra-se de imediato Campeão do Mundo de Ralis de 2010. há outros pilotos ainda com hipóteses matemática, que não passam disso, hipóteses.
A verdade é que para os adeptos já é indiferente onde vai Loeb assegurar o título e ele próprio talvez prefira comemorá-lo em casa, aquando do Rali de França, próxima prova do WRC após o Japão.
Portanto, em termos de motivação, todos os homens da frente têm algo que procurar. Loeb, mais uma vitória que lhe pode dar um título, Ogier a segunda vitória, os homens da Ford atenuar o "annus horribilis" que os tem assolado demasiadas vezes este ano, Petter Solberg, a merecida primeira vitória, enfim, estão preparados todos os condimentos para uma boa prova, que se antevê complicada, pois a chuva tem marcado presença na zona e os pilotos já advertiram após os reconhecimentos que os pisos estão muito difíceis, e propícios a erros.
Em termos de figurino, os dois primeiros dias centram-se nas florestas a sul de Sapporo, enquanto o derradeiro - e provável decisivo - ruma a norte para troços totalmente novos... e sem direito a assistência intermédia. E, pelo meio, oito (!) passagens pelo mesmo troço, a superespecial de Sapporo, cujos 1,57 quilómetros podem muito bem ajudar a definir a classificação.
Para além das formações oficiais, atenções voltadas para PWRC e SWRC. Na competição liderada por Armindo Araújo - ausente por opção -, Patrick Flodin e Hayden Paddon são cabeças-de-cartaz, ambos à procura de diminuir/anular a diferença pontual para o português, que tem ainda duas provas pela frente, exatamente as mesmas que Flodin e Paddon, mas a verdade é que Araújo tem neste momento 18 pontos de avanço, pois nas quatro provas que realizou venceu, ou foi segundo ou terceiro, e tem todas as condições para revalidar o título Mundial.
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