9 de fevereiro de 2012

F1.com Q & A - Com Kimi Raikkonen

F1.com
Tradução: Carol


Q: Você marcou o melhor tempo no primeiro dia em Jerez. Isso foi por causa da magia do carro ou da magia Kimi?

Kimi Raikkonen: Ha, Eu realmente não sei. No primeiro dia, o carro estava bom, mas eu tenho que dizer que o segundo dia foi ainda melhor. Se conseguimos apenas o quinto tempo, foi pelo fato de que nós tentamos coisas diferentes. Mas, com certeza, voltar para a F1 e conseguir fazer o melhor tempo imediatamente logo no primeiro dia de teste, não é ruim. Foi uma boa sensação para o ego. Mas, claro, sabemos que para que o tempo realmente valhe a pena, você precisa conhecer qual o programa que todos estão seguindo. E nós não sabemos que apenas tempos realmente não importam quando você está em um corrida de verdade? Então, sim, foi bom, mas não subestime as coisas! (risos).

Q: Então você se sentiu confortável no carro...

KR: Bem, há momentos em que dirigí-lo é mais fácil que em outros momentos, mas, no geral, estou muito feliz com o carro. Claro, há sempre uma coisa para se melhorar, mas eu diria que não foi tão ruim começar com a Lotus. No momento, a palavra mágica é milhagem - para todos os três: o time, os pneus e para mim.


Q: Você fez 117 voltas no segundo dia. Você sentiu algum desconforto físico? 

KR: Não, não tive problemas com isso. Por isso que você tem que se exercitar antes.

Q: Ficar no topo da tabela de tempos fez você pensar que depois de dois anos você não perdeu o jeito pela coisa?

KR: Para ser honesto, eu nunca coloquei em minha mente que tinha perdido o jeito. Eu soube disso quando dirigi o antigo carro em Valência. Pude sentir isso imediatamente. Com certeza não estou 100% ainda, mas estou chegando perto disso.


Q: Quando você deixou a F1 para o Rali, você disse sobre monotonia - as memas corridas, os mesmos hotéis, as mesmas pessoas, as mesmas perguntas...

KR: …e nada disso mudou. E, acredite em mim, não esperava qualquer mudança! (risos). Claro que o ambiente do rali é muito melhor, mas essa é a parte da F1 que se você quiser correr, você tem que aceitar todos esses aspectos.

Q: Então, apesar de todos esses pontos negativos da F1, você ainda ficou animado para voltar?

KR: Estou animado para correr. Senti falta da corrida. E esse é o fato que torna a F1 a mais importante forma de automobilismo. Então, você prefere participar do que deixá-la.


Q: É certo dizer que dirigir F1 é a melhor coisa que você faz da sua vida?

KR: Oh, estou certo de que há mais coisas que eu posso fazer com minha vida.


Q: Mas, em um nível profissional...

KR: Como eu disse, se você quer correr no nível mais alto do automobilismo, você tem que correr na F1. Isso é divertido. Todos os lados que afetam, você tem que aceitar.

Q: Você provavelmente sentiu falta de vencer... 

KR: Não sei se você sente falta de vencer, mas com certeza qualquer pessoa preferia vencer do que perder! (risos). Mas você não pode vencer toda hor e não me acostumei a vencer toda hora.

Q: O time teve uma época difícil no último ano, mas já faz algum tempo em que você tem corrido com um carro que não é capaz de vencer um GP. Isso é um problema? 

KR:  Diria que em 2009 eu não tive extamente um carro vencedor e as pessoas se esquecem disso facilmente. E, com que frequência você vence? Ok, tive boas vitórias na F1, mas se você comparar ao longo tempo em que estive na F1, então eu não venci tão frenquentemente. Mas isso faz parte da carreira.

Q: Quando você teve a ideia de retornar?

KR: Foi durante o verão, quando fiz algumas corridas da Nascar. Me diverti com aquela luta direta com os competidores, a briga de roda-a-roda. Percebi que sentia falta disso. No rali, você também correr com outras pessoas, mas não fisicamente, e foi um aspecto que eu realmente senti falta. Depois disso, falei com meus empresários.


Q: Por que a negociação com a Willimas não funcionou? 

KR: Simplesmente não encontramos uma solução que satisfazia a ambos. Você sabe como é - um lado quer algo e o outro algo mais, então você se afasta. Isso acontece na vida às vezes. E às vezes as coisas ruins se tornam boas. Estou muito feliz onde estou agora.

Q:  O diretor principal do time da Lotus disse que quando ele disse para o time que você se juntaria, a moral dele imediatamente se levantou. Você esperava isso? 

KR: Sei que o time teve um uma temporda difícil no último ano, mas eles são ótimas pessoas e tem sido uma boa experência me juntar a eles. Espero que tenhamos uma boa experiência juntos nos próximos meses - e que seja ainda maior que uma moral alta! Se você me perguntar qual é meu objetivo para essa temporada, a resposta seria que eu não sei. É preciso esperar algumas corridas e então provavelmente serei capaz de dar uma resposta.


Q: Durante esses dois anos, você não foi assistir um GP. Por quê?  

KR: Bem, fui para Mônaco duas vezes, mas não fui ver os carros, apenas para negócios (isso são negócios, Kimi?). E se você quer ver os carros, provavelmente - como alguém como eu, que está realmente interessado em ver como os carros mudaram, - então você deve vir fazer um teste. Se você quiser ver a corrida, então você deve vê-la na TV.


Q: Você acha que alguma coisa mudou significantemente? 

KR: Realmente não, apenas os pneus e também uma fábrica diferente de pneus. Os carros não mudaram muito e tudo é negócio, como de costume.

2 comentários:

  1. "Q: É certo dizer que dirigir F1 é a melhor coisa que você faz da sua vida?
    KR: Oh, estou certo de que há mais coisas que eu posso fazer com minha vida. "

    É por isso que eu te acompanho desde a Sauber, Kimi, por essa pessoa q vc é ♥
    Mais eu ri dos "negócios" do Kimi em Mônaco hauauhauhauh

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

  © Blogger template Brownium by Ourblogtemplates.com 2009

Back to TOP