Grande Prêmio
Apesar do enorme apoio público que a Lotus tem dado a Kimi Raikkonen desde os primeiros treinos em Valência – quando o piloto guiou pela primeira vez com o time, a revista inglesa 'Autosport' revelou alguns detalhes do contrato de dois anos entre o finlandês e a equipe preta e dourada. De acordo com a publicação, a permanência de Raikkonen na equipe está condicionada aos resultados deste ano. Para continuar no time em 2013, o piloto precisa concluir o Mundial entre os oito primeiros. Em contrapartida, Kimi pode deixar a equipe no fim desta temporada, sem encargos, se o carro não for competitivo o bastante.
A Lotus vê com otimismo a meta. Segundo o site 'F1zone.net', o time ficou bastante satisfeito com o desempenho do E20, o carro da Lotus para a temporada de 2012, durante os testes coletivos em Jerez de la Frontera, na Espanha. A escuderia também elogiou o trabalho de Raikkonen, que chegou a liderar o primeiro dos quatro dias de treinos. Também feliz com o rendimento nos treinos, o finlandês tratou ainda novamente de afastar qualquer comentário sobre uma eventual falta de motivacao ao longo do ano.
"O problema não é motivação se o carro é ruim. Você simplesmente faz o seu melhor e não consegue os resultados. Nem sempre é culpa do piloto, mas é mais fácil culpar o cara que está dentro do carro. Do meu ponto de vista, acho que os meus melhores desempenhos foram em 2009. No último ano com a Ferrari, nem sempre estava na frente, mas eu tive boas corridas", disse o campeão de 2007.
"Não vou desistir se, por exemplo, terminar em oitavo. Enquanto eu estiver 100%, estarei feliz com a minha condução. Se não for o suficiente, não importa", completou.
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