TotalRace
Forçar aos poucos. Essa é a receita de Kimi Raikkonen para o GP de Mônaco. O finlandês, que venceu no Principado em 2005, destaca o risco de ir além dos limites na pista monegasca e quer esperar até as sessões de treinos livres para saber onde a Lotus está em relação às rivais após conquistar dois pódios seguidos e ter se tornado o favorito de muitos para sagrar-se o sexto vencedor diferente na temporada.
“O mais importante é fazer as voltas e ir entendendo as mudanças do circuito. Não vou me preocupar se for 15º na primeira sessão porque a pista vai mudando e temos de ir acertando o carro para a classificação. Se você forçar em todas as voltas, pode acabar batendo”, afirmou em entrevista acompanhada pelo TotalRace.
“Não acho que há muita diferença com andar no meio de árvores, mas posso estar errado. Claro que é mais complicado aqui porque não dá para forçar tanto no começo. Mas não deve ser um problema.”
Ao contrário de seus colegas, Kimi não é só elogios ao GP de Mônaco. O finlandês, que veio com seu iate a Monte Carlo, reconheceu que falta espaço: para trabalhar e ultrapassar.
“É um circuito legal de se pilotar, mas para disputar posições não é o lugar mais interessante porque você fica preso atrás de carros muito mais lentos. Pra quem está trabalhando, também é muito complicado, porque não tem espaço. Mas é um lugar legal para as pessoas verem e o clima é bom. É um grande desafio de tentar acertar. Se você cometer um pequeno erro, vai pagar por isso. Mas a F-1 é assim e isso é parte da emoção.”
Relembrando as últimas corridas da Lotus no Principado, Raikkonen não sabe onde a equipe estará em relação às rivais.
“Nunca pilotei com esta equipe neste tipo de circuito. Eles fizeram algumas boas corridas em 2010, mas ano passado foi muito difícil para eles, não apenas aqui, mas em outros lugares, pela direção que decidiram tomar com o carro. É um ponto de interrogação e temos de ver amanhã como será.”
Mesmo sem experiência nesse tipo de circuito com sua nova equipe, Raikkonen chegou perto de vencer nas últimas duas etapas, nas quais obteve dois pódios. Perguntado se faltava mais agressividade na estratégia, o finlandês afirmou que a Lotus precisa é de mais velocidade.
“Tínhamos a velocidade na parte final da corrida, mas não no começo, e foi por isso que não ganhamos [na Espanha]. Em retrospecto, mesmo se tivéssemos optado por outro pneu não teria feito nenhuma diferença. Infelizmente, não éramos velozes o suficiente.”
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