18 de março de 2013

Chefe da Lotus elogia Kimi e é cauteloso ao dizer se a Lotus vai lutar pelo título

Tazio

O desempenho no GP da Austrália, que culminou na 20ª vitória de Kimi Raikkonen na F1, fala por si só. Porém, o chefe da Lotus, Éric Boullier, resolveu ratificar com suas próprias palavras o que já se viu do finlandês em Melbourne, no último fim de semana: que ele está no melhor de sua forma.

Para o dirigente, o campeão de 2007 iniciou a nova campanha com postura igual àquela com que encerrou o campeonato passado, incluindo o triunfo na etapa de Abu Dhabi, a penúltima do ano, sua primeira desde o retorno à categoria e com o novo time.

“Kimi se solidificou ao longo de 2012. Deu para ver [que ele fez] uma segunda parte de temporada forte, e ele está começando 2013 da mesma forma. Pode esperar que ele vai vir forte”, alertou o dirigente.

Desde que regressou aos monopostos, após dois anos discretos no rali, Raikkonen encontrou na Lotus uma ambiência mais despojada que na McLaren ou Ferrari, algo que acabou combinando com seu estilo. Boullier voltou a ressaltar que não tentará mudar em nada o perfil de seu primeiro piloto.

“Acho que não há uma alma na Terra que possa dizer a Kimi o que ele deve fazer, então não sou eu que vou começar. É verdade que o ambiente que temos em Enstone [sede do time] é querer que as pessoas sejam criativas, sejam elas mesmas. É melhor para elas e estamos fazendo isso limitando as politicagens. No caso de Kimi, limitando aquilo que ele odeia”, apontou.

Se a boa adaptação do E21 aos pneus Pirelli pode indicar um bom futuro à Lotus no campeonato, Boullier minimiza as chances de luta pelo título em razão da vitória na Oceania.

“Concentro-me numa única coisa: queremos ser uma equipe de ponta. Começar a temporada dessa forma significa que vamos lutar com tudo pelo campeonato, mas ainda é muito cedo para dizer se a Lotus é agora uma equipe de ponta”, argumenta Boullier.

Apesar da cautela, Boullier admite que o time em 2013 se encontra numa melhor posição do que no ano passado. “Já no início do ano passado, houve várias vezes em que andávamos com os líderes no fim da corrida, com uma estratégia diferente ou em razão de uma melhor administração dos pneus. Trabalhamos muito para manter os pontos fortes do carro passado e sanar, obviamente, as fraquezas”, esclarece.

O dirigente também reconhece que o desempenho da Red Bull na classificação preocupou a todos na equipe. “Sim, aquilo assustou a gente. O carro deles aqui [em Melbourne] foi capaz de se desenvolver muito numa única volta, mas pouco em longas distâncias”, argumenta. Após um GP disputado, a Lotus ocupa a vice-liderança do campeonato com 26 pontos, quatro atrás da Ferrari.

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