12 de dezembro de 2011

Diretor do Group Lotus defende contratação de Raikkonen e Grosjean

Grande Prêmio - IG

Diretor do Group Lotus, Dany Bahar afirmou nesta segunda-feira (12) que a decisão da Lotus, antiga Renault, em contratar Kimi Raikkonen e Romain Grosjean foi esportiva, sem levar em conta o lado comercial da transação. O dirigente explicou que após o fraco desempenho de 2011, a equipe constatou que precisava focar em pilotos vencedores para retornar ao topo da F1.

“Isso mostra a determinação que nós temos e mostra que há entendimento sobre o que estamos fazendo. Os nossos dois principais parceiros – Gerard Lopez e Eric Lux – disseram ‘olha, isso não é uma questão comercial sobre darmos o maior lance, é sobre escolher os melhores pilotos que pudermos”, declarou.

“Nós analisamos juntos e concluímos que mesmo Vitaly tendo um elemento comercial muito valioso, nós devemos focar puramente em corrida. Isso pode ser mais difícil para nós comercialmente, mas estamos prontos para o desafio. E se precisar vamos colocar mais dinheiro”, acrescentou o diretor, afirmando que a decisão de substituir Petrov foi difícil por conta do dinheiro levado pelo russo para a equipe.

A declaração de Bahar serve para justificar a dispensa da um piloto que trazia recursos para o time – Petrov – por outro sabidamente caro dentro do esporte a motor – Raikkonen. Ainda assim, o dirigente afirmou que o próprio Group Lotus bancou completamente a decisão.

Bahar explicou, ainda, que as mudanças no time eram uma cobrança dos próprios sócios, que queriam resultados diferentes dos obtidos em 2011. “Com o desempenho do ano passado, ninguém ficou feliz, especialmente quanto ao desenvolvimento, então o interesse de cada sócio e parceiro era conseguir o melhor que podíamos”, disse.

O dirigente afirmou, também, que as modificações na Lotus não devem ficar apenas na substituição da dupla de pilotos para a temporada de 2012. “Nós precisamos fazer um monte de mudanças e melhoras nas áreas técnicas, mas a direção sabe disso e eles estão trabalhando bastante. Eu tenho certeza que estaremos melhores. Tenho certeza”, relatou.

Apesar disso, o diretor garantiu que o cargo de Eric Boullier, como chefe de equipe, não está em perigo, embora Gerhard Berger tenha sido especulado na função. “O trabalho de Eric não é fácil. É como o de um técnico de futebol, depois de um ano não tão bom você é normalmente criticado. Ele será criticado e essa não será a última vez, mas o importante é o que ele aprendeu, e ele identificou onde precisa melhorar”, completou.

O diretor, por fim, confirmou que ainda há negociações entre a Genii, de Gerard Lopez, com a Lotus sobre uma possível união das duas marcas no que diz respeito também ao mercado dos carros de rua. O dirigente, no entanto, afirmou que a situação é mais complexa que uma empresa comprando participação na outra.

“Essas conversas sempre acontecem, e eles estão conosco desde o início. Há um mapa do caminho que eu e Lopez traçamos e estamos seguindo. Mas eu não posso falar mais do que isso, ou como ele vai acontecer, mas eu definitivamente posso dizer que não vamos trabalhar um contra o outro, mesmo com as especulações sobre um tentar comprar a parte do outro”, encerrou.

11 de dezembro de 2011

Chefe da Lotus vê equipe na briga por título "em um ou dois anos"

Terra


Eric Boullier, chefe da Lotus Renault, afirmou que as aspirações de sua equipe são ambiciosas. Após a contratação do finlandês Kimi Raikkonen, campeão em 2007, o time que se chamará apenas Lotus no ano que vem e mira a briga no topo em breve.

Boullier disse neste fim de semana que vê sua equipe lutando na ponta pelo título "em um ou dois anos", e que o projeto com Kimi e Romain Grosjean - jovem francês campeão da GP2 - é totalmente voltado para isso.

No entanto, o dirigente admitiu que "não foi elegante" ter cortado relações com o brasileiro Bruno Senna e o russo Vitaly Petrov, titulares de 2011, mas ressaltou que fez a vontade do investidor Grupo Genii, proprietário da escuderia. Sobre o polonês Robert Kubica, ainda em recuperação após um grave acidente em fevereiro, o time está pessimista.

"Eu não sei se vai haver futuro entre Robert e a Lotus. Nós estávamos esperando Robert para saber de seus planos. Eu adoraria sentar com ele e com o empresário para saber o que fazer para que volte à Formula 1. Se nós pudermos ajudar, vamos, mas já assinamos com nossos pilotos para o próximo ano e gostaríamos de permanecer com eles", encerrou.

10 de dezembro de 2011

Algumas fotos do Kimi no evento de Snowmobile


Posted by Picasa

Kimi sofre acidente em corrida de Snow Mobile e machuca mão esquerda

Kimi estava participando de uma corrida de snowmobile, porém, infelizmente, sofreu um acidente após entrar muito rápido na curva. Ele feriu sua mão esquerda e foi imediatamente atendido pelos médicos.

"Nosso médico examinou a mão esquerda de Kimi. Ele está usando um pequeno curativo, mas está bem", disse o chefe organizador Andy Wernig.

Outros pilotos, como Nick Heidfeld, Nico Hulkenberg, Christian Klien, Friesacher Patrick, Stohl Manfred, Rebaud Mat, Scheider Timo e Heinz Kinigadner, estão participando da corrida.

Essa é a quinta edição do Swatch Snow Mobile.

"Acabamos de falar com o Kimi. Não há nada o que se preocupar. Ele está apenas com o pulso dolorido. Deve fazer exames na segunda-feira, mas é só isso," disse a Renault via Twitter.
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9 de dezembro de 2011

Grosjean elogia novo companheiro: 'Tenho muito a aprender com Kimi'

Globo Esporte

Novo piloto titular da Lotus, Romain Grosjean confessou que pretende aproveitar a convivência com Kimi Raikkonen, seu companheiro em 2012, para aprender bastante na Fórmula 1. Em entrevista divulgada pela equipe anglo-francesa, o piloto disse acreditar em uma boa convivência com o finlandês, campeão da categoria em 2007 e que está voltando após dois anos fora da F-1.

- É claro que tenho muito a aprender com Kimi. Ele é um grande campeão e um excelente piloto. Mas talvez eu possa ajudá-lo com os pneus Pirelli, que ele nunca usou, exceto nos carros de rali. Os da Fórmula 1 são um pouco diferentes. Será um grande negócio para o próximo ano. Estou certo de que nos daremos bem e aprenderei muito com ele. Vamos ver - disse Grosjean.

Apesar do respeito, Grosjean disse que não se preocupa em ter, novamente, um campeão do mundo a seu lado. O francês correu com Fernando Alonso no fim da temporada 2009 na Renault.

- Após Fernando Alonso, agora é Kimi Raikkonen. Estou ficando acostumado em ter campeões mundiais ao meu lado. Acho que é uma chance porque eles realmente são bons, mas não só isso. Você pode aprender muito com eles, mas, por outro lado, seu primeiro adversário é o companheiro. Se andar no mesmo nível deles, será bom para você.

Após o fracasso de 2009, quando disputou sete GPs pela Renault, Grosjean acredita que está mais maduro agora. Ele foi o campeão da GP2 na temporada passada.

- É claro que o Romain Grosjean está diferente do que no fim de 2009, quando não consegui um assento para o ano seguinte na Fórmula 1. Não tinha vaga em nenhuma categoria até o meio de abril e acho que isso me ajudou a descobrir que o lugar que mais gosto de estar é em um carro da categoria. Às vezes você perde algo que você gosta e descobre que é vital para você.
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