15 de fevereiro de 2012
Diretor da Lotus prevê mudanças na aerodinâmica do E20 até Melbourne
Grande Prêmio
O diretor-técnico da Lotus, James Allison, afirmou que a equipe terá semanas bastante agitadas antes do GP da Austrália, primeira etapa do calendário de 2012 da F1. De acordo com o dirigente, o E20, modelo que será utilizado por Kimi Raikkonen e Romain Grosjean nesta temporada, passará por significativas mudanças até chegar a Melbourne.
“O carro que levaremos a Melbourne será significativamente diferente do que testamos em Jerez”, disse Allison.
Na primeira bateria de testes coletivos em Jerez de la Frontera, realizada entre 7 e 10 de fevereiro, o E20 impressionou, com Raikkonen liderando o primeiro dia do programa. Por sua vez, Grosjean cravou o melhor tempo da bateria de testes entre os pilotos que usaram os carros de 2012. A melhor marca geral no circuito andaluz coube a Nico Rosberg, com o W02, modelo usado em 2011 pela Mercedes.
Ainda assim, Allison afirmou que o novo carro da Lotus passará por diversas mudanças, incluindo uma modificação nas asas, no assoalho e na suspensão.
“Ainda tem muito trabalho a ser feito antes da abertura da temporada, e muitos elementos irão mudar. A asa dianteira, asa traseira, entrada de ar lateral, aleta do motor, capa do motor, assoalho, alguns elementos da suspensão, e alguns dutos dos freios, só para citar alguns nomes”, exemplificou. “Como sempre, serão semanas muito atarefadas.”
O dirigente também se mostrou bastante satisfeito com a mudança no layout do carro. No ano passado, a Lotus introduziu um sistema inovador de exaustão, que contava com o escapamento na parte dianteira do carro, e acreditava que isso daria um ganho no desempenho.
Como isso não aconteceu, o time decidiu modificar o projeto, e o diretor-técnico acredita que ficou mais fácil trabalhar no E20.
“Não ter o escapamento virado para frente simplificou o processo de construção do carro. É muito mais rápido revirar o carro toda noite e deixá-lo pronto para correr do que no ano passado, porque é um layout mais simples”, reconheceu.
“Em termos de pilotagem e análise do carro na pista, não deve ter nada essencialmente mais difícil que no carro do ano passado, mas foi um pouco desafiador já que o sistema de exaustão criou várias questões aerodinâmicas”, continuou. “Então, nesse ponto, o E20 é mais fácil de trabalhar”, finalizou Allison.
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