4 de outubro de 2012

GROSJEAN ENFATIZA QUE AJUDARÁ RAIKKONEN "QUANTAS VEZES FOR PRECISO"

Tazio

Fora de qualquer aspiração a não ser ajudar a Lotus a brigar com a Ferrari pelo terceiro lugar no campeonato de construtores, Romain Grosjean afirmou nesta quinta-feira que ajudará o companheiro Kimi Raikkonen “quantas vezes for preciso” na luta pelo título de 2012.

Mesmo sem ter vencido na temporada, o finlandês ocupa atualmente a terceira posição no campeonato, 45 pontos atrás do líder Fernando Alonso. No GP de Cingapura, há quase duas semanas, Grosjean teve de ceder posição ao colega, após uma ordem vinda da Lotus. Kimi terminou a corrida em sexto, logo à frente do francês.

Segundo o jovem de 26 anos, a briga entre ele e seu parceiro de time estava liberada até o GP da Bélgica (os dois chegaram a se envolver em uma disputa muito próxima na etapa da Hungria), mas a atual situação de Raikkonen no Mundial requer que ele trabalhe em prol do campeão de 2007 a partir de agora.

“Até Spa, tínhamos uma briga aberta, mas desde então não é tão lógico”, admitiu. “Kimi está lutando no topo do campeonato e eu não tenho mais grandes aspirações. Eu poderia terminar em sétimo se marcasse bons pontos, mas Kimi ainda está na frente”, argumentou.

“Por isso, sim, eu o deixaria passar todas as vezes que fossem necessárias, pois sabemos que a disputa aberta vai voltar a acontecer no ano que vem. Não é questão de ser número um ou dois, mas sim ser inteligente e pensar na equipe”, seguiu.

Sem garantias de permanência na Lotus em 2013, Grosjean disse que está focado apenas em apresentar bons resultados para, só então, pensar no futuro. “No momento, estamos em Suzuka e a principal preocupação é fazer uma boa corrida, não pensar em contrato”, garantiu.

“Se eu fizer meu trabalho bem feito, não haverá razão para mudanças. Vamos fazer o trabalho na pista e depois começar a pensar no próximo ano”, acrescentou.

Ainda sobre o GP do Japão, que sedia neste fim de semana a 15ª etapa da temporada, Grosjean acredita que o modelo E20 vai recuperar a forma que deixou de apresentar em Marina Bay.

“Cingapura era uma pista meio diferente, mas espero que possamos reencontrar nossa competitividade. Pensávamos que lá também seria bom para nós e, depois de sexta-feira, estávamos ‘não, não vai ser o caso’. Espero que [em Suzuka] seja melhor. O carro deve se adaptar ao circuito, mas só saberemos se isso é verdade quando o colocarmos na pista”, encerrou.

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