Tazio
Questionado nesta quinta-feira, em Abu Dhabi, sobre os motivos de ter renovado seu contrato com a Lotus por apenas mais um ano, Kimi Raikkonen usou da costumeira resposta simples e direta. Segundo o campeão de 2007, a principal razão é que, com um acordo de curta duração, ele tem liberdade para fazer outras escolhas na carreira.
Justamente por isso o finlandês não vê sentido em formar vínculos longos com qualquer equipe.”Estou contente em fazer [a renovação] ano a no e ver o que acontece. Isso torna minha vida mais fácil e eu não vejo razão para assinar contratos de longa duração. Se eu quiser ir fazer outras coisas, então isso cria menos aborrecimentos e menos problemas”, justificou o piloto de 32 anos.
Apesar da predileção por um contrato mais curto, Raikkonen frisou que tem apreciado sua estada na equipe inglesa, que, se não lhe deu a chance de consumar uma vitória até agora, pelo menos oportunizou a ele subiur seis vezes ao pódio e ocupar o terceiro lugar na tabela de pontuação. “Eu gosto das pessoas. Eles são um grupo legal, que levam mais as corridas e menos a política em seus corações, porque não é uma grande fabricante de carros e isso faz uma diferença. Estou tendo bons momentos e não tenho do que reclamar”, elogiou.
Depois de um fim de semana decepcionante na Índia, onde um erro de acerto deixou seu carro muito lento nas retas e o impediu de ultrapassar Felipe Massa ao longo de toda a prova, Kimi acredita que terá condições de dar a volta por cima em Yas Marina e tentar, quem sabe, alcançar o tão sonhado triunfo que ainda resta para coroar sua bela campanha.
“Eu realmente acho que tínhamos velocidade na última corrida e foi por isso que fiquei tão frustrado em trocar o carro. Provavelmente não funcionou na classificação, mas na corrida, baseado nos tempos de volta, tínhamos um dos carros mais rápidos. Mas nos colocamos em uma situação na qual, com a velocidade final em reta, nunca passaríamos as outras pessoas”, ressaltou.
“É assim que as coisas acontecem, mas espero que façamos tudo certo neste fim de semana e não cometamos nenhum erro na classificação. Não vejo razão para não vencermos uma prova, mas é claro que precisamos de um pouco de sorte”, seguiu o finlandês, que também voltou a minimizar suas já pequenas chances matemáticas de título. “Ainda temos uma chance, então vamos continuar atacando, mas depende muito de que [nossos adversários] não completem nenhuma dessas corridas. Não vejo isso acontecendo”, resumiu.