10 de fevereiro de 2012

Vettel brinca e nega ter visto Raikkonen após testes: "foi ao bar"

Terra

Segundo Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen ainda é o mesmo no retorno à Fórmula 1. Bem-humorado, o alemão disse que não viu mais o finlandês no circuito de Jerez de la Frontera após os dois primeiros dias de testes, apontando que provavelmente o colega deve ter "ido diretamente ao bar".

A brincadeira de Vettel foi motivada pela fama de Raikkonen de apreciar bebidas alcoólicas. Em Jerez, o finlandês só trabalhou a bordo da Lotus na terça - quando foi o mais rápido do dia - e na quarta-feira. Nos dois dias seguintes, passou o carro ao companheiro de equipe, o francês Romain Grosjean, e de acordo com o piloto da Red Bull não apareceu mais no paddock desde então. As declarações do alemão, atual bicampeão mundial, foram concedidas na quinta-feira à emissora MTV3, uma das principais da Finlândia.

Raikkonen, 32 anos, foi campeão da Fórmula 1 em 2007 pela Ferrari e deixou a equipe em 2009, antes do encerramento de seu contrato, cedendo espaço ao espanhol Fernando Alonso. O corredor passou dois anos no Campeonato Mundial de Rali (WRC) e voltou nesta temporada à elite do automobilismo.

Dono da Lotus, Gerard Lopez também falou durante a semana sobre o novo contratado. Em entrevista ao jornal finlandês Turun Sanomat, ele divulgou ter tentado, sem sucesso, um acordo com ex-piloto da Sauber e da McLaren em 2010.

Na época, segundo Lopez, Raikkonen "estava desfrutando do desafio do rali", mas agora "tudo é diferente". O dirigente informou ainda que o piloto retornou à categoria "porque queria correr" e que o dinheiro foi "uma questão secundária" nas negociações.

9 de fevereiro de 2012

F1.com Q & A - Com Kimi Raikkonen

F1.com
Tradução: Carol


Q: Você marcou o melhor tempo no primeiro dia em Jerez. Isso foi por causa da magia do carro ou da magia Kimi?

Kimi Raikkonen: Ha, Eu realmente não sei. No primeiro dia, o carro estava bom, mas eu tenho que dizer que o segundo dia foi ainda melhor. Se conseguimos apenas o quinto tempo, foi pelo fato de que nós tentamos coisas diferentes. Mas, com certeza, voltar para a F1 e conseguir fazer o melhor tempo imediatamente logo no primeiro dia de teste, não é ruim. Foi uma boa sensação para o ego. Mas, claro, sabemos que para que o tempo realmente valhe a pena, você precisa conhecer qual o programa que todos estão seguindo. E nós não sabemos que apenas tempos realmente não importam quando você está em um corrida de verdade? Então, sim, foi bom, mas não subestime as coisas! (risos).

Q: Então você se sentiu confortável no carro...

KR: Bem, há momentos em que dirigí-lo é mais fácil que em outros momentos, mas, no geral, estou muito feliz com o carro. Claro, há sempre uma coisa para se melhorar, mas eu diria que não foi tão ruim começar com a Lotus. No momento, a palavra mágica é milhagem - para todos os três: o time, os pneus e para mim.


Q: Você fez 117 voltas no segundo dia. Você sentiu algum desconforto físico? 

KR: Não, não tive problemas com isso. Por isso que você tem que se exercitar antes.

Q: Ficar no topo da tabela de tempos fez você pensar que depois de dois anos você não perdeu o jeito pela coisa?

KR: Para ser honesto, eu nunca coloquei em minha mente que tinha perdido o jeito. Eu soube disso quando dirigi o antigo carro em Valência. Pude sentir isso imediatamente. Com certeza não estou 100% ainda, mas estou chegando perto disso.


Q: Quando você deixou a F1 para o Rali, você disse sobre monotonia - as memas corridas, os mesmos hotéis, as mesmas pessoas, as mesmas perguntas...

KR: …e nada disso mudou. E, acredite em mim, não esperava qualquer mudança! (risos). Claro que o ambiente do rali é muito melhor, mas essa é a parte da F1 que se você quiser correr, você tem que aceitar todos esses aspectos.

Q: Então, apesar de todos esses pontos negativos da F1, você ainda ficou animado para voltar?

KR: Estou animado para correr. Senti falta da corrida. E esse é o fato que torna a F1 a mais importante forma de automobilismo. Então, você prefere participar do que deixá-la.


Q: É certo dizer que dirigir F1 é a melhor coisa que você faz da sua vida?

KR: Oh, estou certo de que há mais coisas que eu posso fazer com minha vida.


Q: Mas, em um nível profissional...

KR: Como eu disse, se você quer correr no nível mais alto do automobilismo, você tem que correr na F1. Isso é divertido. Todos os lados que afetam, você tem que aceitar.

Q: Você provavelmente sentiu falta de vencer... 

KR: Não sei se você sente falta de vencer, mas com certeza qualquer pessoa preferia vencer do que perder! (risos). Mas você não pode vencer toda hor e não me acostumei a vencer toda hora.

Q: O time teve uma época difícil no último ano, mas já faz algum tempo em que você tem corrido com um carro que não é capaz de vencer um GP. Isso é um problema? 

KR:  Diria que em 2009 eu não tive extamente um carro vencedor e as pessoas se esquecem disso facilmente. E, com que frequência você vence? Ok, tive boas vitórias na F1, mas se você comparar ao longo tempo em que estive na F1, então eu não venci tão frenquentemente. Mas isso faz parte da carreira.

Q: Quando você teve a ideia de retornar?

KR: Foi durante o verão, quando fiz algumas corridas da Nascar. Me diverti com aquela luta direta com os competidores, a briga de roda-a-roda. Percebi que sentia falta disso. No rali, você também correr com outras pessoas, mas não fisicamente, e foi um aspecto que eu realmente senti falta. Depois disso, falei com meus empresários.


Q: Por que a negociação com a Willimas não funcionou? 

KR: Simplesmente não encontramos uma solução que satisfazia a ambos. Você sabe como é - um lado quer algo e o outro algo mais, então você se afasta. Isso acontece na vida às vezes. E às vezes as coisas ruins se tornam boas. Estou muito feliz onde estou agora.

Q:  O diretor principal do time da Lotus disse que quando ele disse para o time que você se juntaria, a moral dele imediatamente se levantou. Você esperava isso? 

KR: Sei que o time teve um uma temporda difícil no último ano, mas eles são ótimas pessoas e tem sido uma boa experência me juntar a eles. Espero que tenhamos uma boa experiência juntos nos próximos meses - e que seja ainda maior que uma moral alta! Se você me perguntar qual é meu objetivo para essa temporada, a resposta seria que eu não sei. É preciso esperar algumas corridas e então provavelmente serei capaz de dar uma resposta.


Q: Durante esses dois anos, você não foi assistir um GP. Por quê?  

KR: Bem, fui para Mônaco duas vezes, mas não fui ver os carros, apenas para negócios (isso são negócios, Kimi?). E se você quer ver os carros, provavelmente - como alguém como eu, que está realmente interessado em ver como os carros mudaram, - então você deve vir fazer um teste. Se você quiser ver a corrida, então você deve vê-la na TV.


Q: Você acha que alguma coisa mudou significantemente? 

KR: Realmente não, apenas os pneus e também uma fábrica diferente de pneus. Os carros não mudaram muito e tudo é negócio, como de costume.

8 de fevereiro de 2012

Videos: Kimi Raikkonen em Jerez - MTV3





"Importante é quilometragem", afirma Raikkonen, quinto colocado em Jerez

Grande Prêmio

Depois de completar 117 voltas e cravar o quinto melhor tempo do dia em Jerez de la Frontera nesta quarta-feira (8), Kimi Raikkonen afirmou que encontrou as respostas que procurava quanto ao desempenho próprio e da equipe neste segunda dia de atividades da pré-temporada da F1.

O finlandês não se deixou iludir pela melhor marca conquistada nesta terça-feira na pista espanhola e afirmou que, na verdade, ficou mais satisfeito com o conhecimento adquirido dos pneus da Pirelli. "Acho que a coisa mais importante foi conseguir ganhar quilometragem", afirmou o piloto da Lotus, que retorna à F1 nesta temporada depois de dois anos de ausência.

"O carro é bom e me senti bem nele já de imediato. Acho que melhoramos muito hoje, mas condições foram um pouco mais complicadas que ontem. De qualquer forma, estou feliz com o que fizemos nestes dois dias de treinos", completou Kimi, em entrevista à revista inglesa 'Autosport'. Romain Grosjean, que vai dividir os boxes com o finlandês, vai assumir os trabalhos amanhã.

Falando sobre os pneus, Raikkonen fez uma avaliação positiva dos compostos, mas alertou que as baixas temperaturas ao longo dia também atrapalharam na busca de um melhor desempenho. "Percebi uma enorme diferença de performance entre os diferentes pneus. Nós usamos três compostos hoje, incluindo um stint mais longo à tarde com pneus mais duros, para ganhar quilometragem. E tudo correu muito bem", disse. "Mas é sempre difícil fazer uma avaliação mais precisa com o tempo tão frio", acrescentou.

Michael Schumacher dominou o segundo dia de testes na Espanha

F1 Mania

Os 'veteranos' continuam dominando os testes de Jerez. Depois de Kimi Raikkonen, hoje foi a vez de Michael Schumacher cotar-se como o mais rápido na pista, deixando Mark Webber, o mais rápido entre os carros de 2012, a mais de meio segundo. A Mercedes rodou com o modelo do ano passado, essencialmente para ‘conhecer’ os novos pneus Pirelli de 2012.

Até agora, a Red Bull cota-se como a mais rápida em Jerez entre os novos carros, já que Mark Webber registrou 1m19.184s, cerca de meio segundo melhor que o tempo de Kimi Raikkonen no dia de ontem. Daniel Ricciardo (Toro Rosso) andou muito bem, colocando o STR7 no terceiro lugar na tabela de tempos.

Jules Bianchi iniciou a sua colaboração com a Force India com a quarta posição, passando depois o VJM05 a Paul di Resta que, com a pista mais lenta, não foi além do sexto posto. Depois de ter sido o mais rápido no dia de ontem, Kimi Raikkonen teve hoje um dia diferente, já que trabalhou em longos 'stints', saindo de pista por duas vezes. Ainda assim foi o terceiro piloto que mais andou.

A Ferrari continua longe dos melhores tempos, já que Felipe Massa tem rodado essencialmente para perceber como os diversos tipos de ajustes afetam o desempenho do carro italiano. Jenson Button foi oitavo, e tal como a Ferrari, não procuraram performance, mas sim evoluir o MP4-27. Na Sauber e Williams trabalhou-se confiabilidade, com Sergio Perez e Pastor Maldonado andando a um pouco mais de dois segundos do mais rápido em pista. Heikki Kovalainen e Pedro de la Rosa, completaram a lista, com o Caterham um pouco melhor que o HRT.

Confira os tempos desta quarta-feira:

1) Michael Schumacher (ALE/Mercedes AMG), 1min18s561 (132 voltas)

2) Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min19s184 (97)

3) Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso-Ferrari), 1min19s587 (100)

4) Jules Bianchi (FRA/Force India-Mercedes), 1min20s221 (46)


5) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault), 1min20s239 (117)

6) Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), 1min20s272 (97)

7) Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min20s454 (95)

8) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min20s688 (85)

9) Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari), 1min20s711 (68)

10) Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault), 1min21s197 (97)

11) Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault), 1min21s518 (139)

12) Pedro de la Rosa (ESP/Hispania-Cosworth), 1min22s128 (64)

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