"Adoro este trabalho e todo o ambiente que reina por aqui. Tenho ainda muito a aprender, pelo que tenho ainda de me adaptar mais às condições meteorológicas, à estrada, ao piso, tenho de aprender a ser suave com os pneus e responder rapidamente às mudanças. Gosto do que faço!", referiu Kimi Raikkonen, que para muitos continua antipático, não partilhando o lado mais 'latino' dos compatriotas Vatanen, Gronholm ou Latvala.
Questão de feitio, que muitos já conhecem dos tempos da F1, o que é exacerbado pelo facto de estar numa fase de aprendizagem e precisar de toda a concentração possível. No Rali de Portugal, muito viram-no, por exemplo, à chegada a um qualquer reagrupamento, sair do carro, falar com um técnico do Citroën Júnior Team durante dois minutos, responder a perguntas de uma jornalista finlandesa... e já está.
Fecha-se no C4 e vê-lo só horas depois. No final das classificativas, nem os responsáveis de imprensa da equipa se dão ao trabalho de ouvir o que Raikkonen... não tem para dizer! Mas a verdade é que Raikkonen se sente bem assim, e é provável que vá mudando à medida que o tempo passe, pois a atmosfera mais descontraída do WRC vai acabar por permitir que Raikkonen se 'solte' um pouco mais. Para já, e insistindo no facto de ele dizer que se sente bem no WRC, pouco fala com os adeptos, pouco fala com os jornalistas e, nada tem a ver com o extrovertido patrocínio da Red Bull.
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