6 de setembro de 2012
5 de setembro de 2012
Entrevista de Kimi Raikkonen para site da Lotus - Expectativas para o GP de Monza
Lotus F1 Team
Tradução: Kimi Raikkonen Online/Carol
DE SPA DIRETO PARA MONZA; COMO VOCÊ SE SENTE SOBRE ESSAS CORRIDAS SEGUIDAS? HÁ MUITAS NA SEGUNDA METADE DO ANO... Acima de tudo um piloto quer correr. É o que temos que fazer. É nossa paixão. Isso significa que eu me sinto bem com essas corridas seguidas, especialmente quando elas são em circuitos como Spa-Francorchamps e Monza. Como não gostar?
EM SPA VOCÊ ALCANÇOU MUITAS VITÓRIAS, MAS EM MONZA NENHUMA. É HORA DE MUDAR ISSO? É verdade que eu nunca venci na Itália. Por uma razão ou outra as coisas simplesmente não funcionaram para mim. Não significa que eu não posso dirigir a pista. Apenas porque eu nunca venci no circuito no passado não significa que eu não vou vencer ou conseguir um bom resultado lá no futuro. Espero ter uma chance real para lutar por uma vitória nesse momento.
COMO VOCÊ SE SENTE SOBRE MONZA? Monza é a casa de muitos torcedores e lá haverá muitos fãs finlandeses também. É um lugar onde nós somos realmente, realmente rápidos. É ótimo ir para lá com tudo funcionando bem com o carro e ver quão rápido você pode ir. Na última vez que eu corri em Monza, era um piloto da Ferrari. Sempre aproveitei a atmosfera em Monza, mas foi mais especial como um piloto da Ferrari. Espero que eles ainda irão gostar de me ver correr lá, mesmo com a possibilidade de estar à frente de uma Ferrari. Estou muito ansioso para ver todos os fãs e eu acho que será um sentimento muito especial estar no pódio como um piloto da Lotus também.
E SOBRE OS DESAFIOS DO CIRCUITO? Monza sempre nos dá ótimos desafios. É tão único comparado com circuitos modernos e o desenho exige configurações diferentes do carro. Para ser rápido em Monza, você precisa ter uma bom carro aerodinâmico, estável nas freadas e com um forte motor, já que nós corremos a todo vapor durante a maior parte da volta. Eu acho que nós devemos ser muito bons nessas áreas, mas não saberemos exatamente o quão bom até chegarmos na pista.
SPA FOI UMA CORRIDA BASTANTE DIFÍCIL PARA VOCÊ? Meu carro não estava muito bom para dirigir e nós tivemos que lutar durante todo o fim de semana. Perdemos os treinos da sexta por causa do clima, mas isso foi o mesmo para todos. Na qualificação, estávamos lutando pela segunda fila e eu não estava esperando que a corrida seria fácil, e viria a ser muito difícil. Pelo fato do carro estar escorregando mais do que queríamos, nós tivemos que colocar mais downforce nele, o que significa que estava devagar em linha reta. Foi uma briga interessante com Michael [Schumacher], já que ele era capaz de me ultrapassar de volta por ter velocidade total, o que significava que eu não poderia passá-lo nas retas por estar no limite.
VOCÊ EVENTUALMENTE CONSEGUIU ATRAVÉS DA EAU ROUGE – AQUELE FOI UM MOVIMENTO BASTANTE... Tinha apenas que aproveitar a chance para ultrapassá-lo com o KERS na Eau Rouge. É sempre ótimo ultrapassar um carro e Michael nunca deixa isso fácil. O movimento valeu a pena - mas ele quase deu o troco, o que mostra que nós realmente não tínhamos velocidade no carro. Fiquei feliz com o terceiro lugar em Spa, e é bom estar em quarto no Mundial de Pilotos, vamos ver o que podemos fazer em Monza.
Tradução: Kimi Raikkonen Online/Carol
DE SPA DIRETO PARA MONZA; COMO VOCÊ SE SENTE SOBRE ESSAS CORRIDAS SEGUIDAS? HÁ MUITAS NA SEGUNDA METADE DO ANO... Acima de tudo um piloto quer correr. É o que temos que fazer. É nossa paixão. Isso significa que eu me sinto bem com essas corridas seguidas, especialmente quando elas são em circuitos como Spa-Francorchamps e Monza. Como não gostar?
EM SPA VOCÊ ALCANÇOU MUITAS VITÓRIAS, MAS EM MONZA NENHUMA. É HORA DE MUDAR ISSO? É verdade que eu nunca venci na Itália. Por uma razão ou outra as coisas simplesmente não funcionaram para mim. Não significa que eu não posso dirigir a pista. Apenas porque eu nunca venci no circuito no passado não significa que eu não vou vencer ou conseguir um bom resultado lá no futuro. Espero ter uma chance real para lutar por uma vitória nesse momento.
COMO VOCÊ SE SENTE SOBRE MONZA? Monza é a casa de muitos torcedores e lá haverá muitos fãs finlandeses também. É um lugar onde nós somos realmente, realmente rápidos. É ótimo ir para lá com tudo funcionando bem com o carro e ver quão rápido você pode ir. Na última vez que eu corri em Monza, era um piloto da Ferrari. Sempre aproveitei a atmosfera em Monza, mas foi mais especial como um piloto da Ferrari. Espero que eles ainda irão gostar de me ver correr lá, mesmo com a possibilidade de estar à frente de uma Ferrari. Estou muito ansioso para ver todos os fãs e eu acho que será um sentimento muito especial estar no pódio como um piloto da Lotus também.
E SOBRE OS DESAFIOS DO CIRCUITO? Monza sempre nos dá ótimos desafios. É tão único comparado com circuitos modernos e o desenho exige configurações diferentes do carro. Para ser rápido em Monza, você precisa ter uma bom carro aerodinâmico, estável nas freadas e com um forte motor, já que nós corremos a todo vapor durante a maior parte da volta. Eu acho que nós devemos ser muito bons nessas áreas, mas não saberemos exatamente o quão bom até chegarmos na pista.
SPA FOI UMA CORRIDA BASTANTE DIFÍCIL PARA VOCÊ? Meu carro não estava muito bom para dirigir e nós tivemos que lutar durante todo o fim de semana. Perdemos os treinos da sexta por causa do clima, mas isso foi o mesmo para todos. Na qualificação, estávamos lutando pela segunda fila e eu não estava esperando que a corrida seria fácil, e viria a ser muito difícil. Pelo fato do carro estar escorregando mais do que queríamos, nós tivemos que colocar mais downforce nele, o que significa que estava devagar em linha reta. Foi uma briga interessante com Michael [Schumacher], já que ele era capaz de me ultrapassar de volta por ter velocidade total, o que significava que eu não poderia passá-lo nas retas por estar no limite.
VOCÊ EVENTUALMENTE CONSEGUIU ATRAVÉS DA EAU ROUGE – AQUELE FOI UM MOVIMENTO BASTANTE... Tinha apenas que aproveitar a chance para ultrapassá-lo com o KERS na Eau Rouge. É sempre ótimo ultrapassar um carro e Michael nunca deixa isso fácil. O movimento valeu a pena - mas ele quase deu o troco, o que mostra que nós realmente não tínhamos velocidade no carro. Fiquei feliz com o terceiro lugar em Spa, e é bom estar em quarto no Mundial de Pilotos, vamos ver o que podemos fazer em Monza.
Kimi Raikkonen planeja lutar pela primeira vitória no GP da Itália
SuperEsportes
Apesar da longa carreira na Fórmula 1 e uma passagem vitoriosa pela Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen ainda busca a primeira vitória no Grande Prêmio da Itália, casa da escuderia vermelha que contará com grande apoio dos fanáticos torcedores locais. Mesmo pela Lotus, o piloto quer a vitória e acredita no apoio dos torcedores para conseguir o feito inédito em Monza.
"Por uma razão ou outra, as coisas não deram certo para mim. Mesmo assim, isso não significa que eu não possa ir bem. Só porque eu não ganhei em um circuito no passado, não significa que não possa vencer ou conseguir um bom resultado no futuro. Esperamos ter uma chance de lutar pela vitória desta vez”, projetou.
Foram nove participações no circuito italiano e o melhor resultado foi conquistado em 2006, quando o finlandês foi o segundo colocado. Na época, Raikkonen defendia a escuderia McLaren.
Em busca do feito inédito em sua carreira, o representante da Lotus acredita que terá um apoio das arquibancadas, ao menos de parte dos torcedores.
“Espero que eles ainda gostem de me ver lá, mesmo com a chance de estar à frente de uma Ferrari. Estou realmente ansioso para ver todos os fãs e eu acho que vai ser uma sensação muito especial conseguir um pódio com a Lotus”, destacou.
Apesar da longa carreira na Fórmula 1 e uma passagem vitoriosa pela Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen ainda busca a primeira vitória no Grande Prêmio da Itália, casa da escuderia vermelha que contará com grande apoio dos fanáticos torcedores locais. Mesmo pela Lotus, o piloto quer a vitória e acredita no apoio dos torcedores para conseguir o feito inédito em Monza.
"Por uma razão ou outra, as coisas não deram certo para mim. Mesmo assim, isso não significa que eu não possa ir bem. Só porque eu não ganhei em um circuito no passado, não significa que não possa vencer ou conseguir um bom resultado no futuro. Esperamos ter uma chance de lutar pela vitória desta vez”, projetou.
Foram nove participações no circuito italiano e o melhor resultado foi conquistado em 2006, quando o finlandês foi o segundo colocado. Na época, Raikkonen defendia a escuderia McLaren.
Em busca do feito inédito em sua carreira, o representante da Lotus acredita que terá um apoio das arquibancadas, ao menos de parte dos torcedores.
“Espero que eles ainda gostem de me ver lá, mesmo com a chance de estar à frente de uma Ferrari. Estou realmente ansioso para ver todos os fãs e eu acho que vai ser uma sensação muito especial conseguir um pódio com a Lotus”, destacou.
LOTUS DESCARTA ESTREIA DE NOVO DUTO AERODINÂMICO ANTES DE SUZUKA
Tazio
O diretor técnico da Lotus, James Allison, descartou a possibilidade de o time estrear sua versão do duto auxiliar à asa móvel antes do GP do Japão, 15ª etapa do calendário, marcado para 7 de outubro.
A equipe testou o dispositivo durante os treinos livres em Hockenheim e Hungaroring, planejando usá-lo em corrida pela primeira vez no fim de semana passado, na Bélgica. Contudo, as fortes pancadas de chuva que caíram durante a sexta-feira encurtaram drasticamente o tempo útil das práticas e a escuderia optou por fazer a prova com a configuração original de sua asa traseira.
De acordo com Allison, as características peculiares dos circuitos de Monza e Marina Bay, que recebem as próximas etapas (GPs da Itália e de Cingapura), impossibilitam o duto de ser usado nessas rodadas. “Embora quiséssemos utilizá-lo em Monza – porque é o estilo de circuito que requer esse tipo de coisa -, nosso dispositivo da asa móvel não está configurado para lidar com o nível de pressão aerodinâmica daquela pista”, explicou o diretor.
“Por isso, [o seu uso] nem está em pauta. Em Cingapura, vocês também não vão vê-lo, porque é um circuito muito travado e com retas curtas demais para que valha a pena. O duto só deve ser visto agora em Suzuka”, previu.
Sem o artifício, que incrementa a velocidade final em reta – no caso do sistema criado pela Lotus, isso acontece mesmo sem o acionamento do DRS -, a equipe aurinegra sofreu nos longos trechos de aceleração plena de Spa-Francorchamps, tregistrando as menores médias de velocidade final.
Mesmo com cinco adversários diretos fora do páreo logo na largada, graças ao acidente múltiplo provocado pelo companheiro Romain Grosjean, Kimi Raikkonen nada pôde conquistar além de um terceiro lugar, em uma pista na qual já havia vencido quatro vezes.
“Ainda temos algumas atualizações interessantes no gatilho e elas serão implantadas no decorrer deste ano. A esta altura, o time geralmente começa a focar quase que de forma total no próximo modelo. Este não será o caso neste ano, porque vamos desenvolver o E20 até a última corrida, sem comprometer o projeto do E21″, garantiu o chefe da Lotus, Éric Boullier.
O diretor técnico da Lotus, James Allison, descartou a possibilidade de o time estrear sua versão do duto auxiliar à asa móvel antes do GP do Japão, 15ª etapa do calendário, marcado para 7 de outubro.
A equipe testou o dispositivo durante os treinos livres em Hockenheim e Hungaroring, planejando usá-lo em corrida pela primeira vez no fim de semana passado, na Bélgica. Contudo, as fortes pancadas de chuva que caíram durante a sexta-feira encurtaram drasticamente o tempo útil das práticas e a escuderia optou por fazer a prova com a configuração original de sua asa traseira.
De acordo com Allison, as características peculiares dos circuitos de Monza e Marina Bay, que recebem as próximas etapas (GPs da Itália e de Cingapura), impossibilitam o duto de ser usado nessas rodadas. “Embora quiséssemos utilizá-lo em Monza – porque é o estilo de circuito que requer esse tipo de coisa -, nosso dispositivo da asa móvel não está configurado para lidar com o nível de pressão aerodinâmica daquela pista”, explicou o diretor.
“Por isso, [o seu uso] nem está em pauta. Em Cingapura, vocês também não vão vê-lo, porque é um circuito muito travado e com retas curtas demais para que valha a pena. O duto só deve ser visto agora em Suzuka”, previu.
Sem o artifício, que incrementa a velocidade final em reta – no caso do sistema criado pela Lotus, isso acontece mesmo sem o acionamento do DRS -, a equipe aurinegra sofreu nos longos trechos de aceleração plena de Spa-Francorchamps, tregistrando as menores médias de velocidade final.
Mesmo com cinco adversários diretos fora do páreo logo na largada, graças ao acidente múltiplo provocado pelo companheiro Romain Grosjean, Kimi Raikkonen nada pôde conquistar além de um terceiro lugar, em uma pista na qual já havia vencido quatro vezes.
“Ainda temos algumas atualizações interessantes no gatilho e elas serão implantadas no decorrer deste ano. A esta altura, o time geralmente começa a focar quase que de forma total no próximo modelo. Este não será o caso neste ano, porque vamos desenvolver o E20 até a última corrida, sem comprometer o projeto do E21″, garantiu o chefe da Lotus, Éric Boullier.
2 de setembro de 2012
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