Tazio
Em meio às especulações sobre a possível ida de Kimi Raikkonen à Red Bull em 2014, o piloto finlandês ganhou o apoio de um importante colega para aceitar o desafio: Lewis Hamilton. Na visão do competidor da Mercedes, seu algoz na decisão do título de 2007 tem tudo para se dar bem na melhor equipe do momento, tornando a vida do tricampeão Sebastian Vettel um pouco mais difícil.
“Seria muito legal ver Kimi numa Red Bull. Ele traria dificuldades para Seb”, afirmou o piloto da Mercedes, em declaração publicada pelo jornal britânico “The Sun”. “Kimi é um piloto incrível, todos sabem disso. Portanto, com um carro ainda melhor [que o da Lotus], seria interessante ver o que ele consegue fazer”, acrescentou.
Em recente entrevista ao site oficial da F1, o chefe da atual escuderia do escandinavo, Éric Boullier, admitiu que a concorrente anglo-austríaca tem insistido com veemência nas ofertas ao seu piloto, inclusive disponibilizando um contrato bastante flexível com relação ao estilo de vida do nórdico.
“Não acho que tenha havido uma mudança fundamental no que eu havia dito antes [sobre as chances de Raikkonen renovar com a Lotus]. É verdade que a Red Bull está pressionando para ter Kimi, e tenho certeza que eles vão formar uma proposta muito vantajosa para ele, até mesmo facilitando sua vida particular. A decisão vai caber a ele”, pontuou.
“Já passamos algum tempo conversando [com Raikkonen], sim, e vamos nos reunir de novo. Acho que ele gosta do time, das pessoas e está confortável conosco. Às vezes você tem um bom carro no começo da temporada, mas a questão é: você será capaz de manter esse nível? E Kimi consegue enxergar que nós podemos”, ressaltou.
Para Boullier, a esquadra aurinegra tem mostrado uma capacidade de competição similar à da própria Red Bull, mesmo dispondo de um orçamento bem mais limitado. Outra vantagem, em sua visão, seria a flexibilidade para agir de acordo com as demandas e necessidades de Raikkonen, apoio que o campeão mundial ainda não sabe até que ponto irá encontrar em sua possível nova casa.
“Com muito menos recursos do que eles, ainda podemos desenvolver um carro que compete no mesmo nível. Neste fim de semana [em Nurburgring], enfrentamos condições normais – nada de frio ou chuva -, e vocês viram como nosso carro foi competitivo. Se você é competitivo no meio da temporada, então provavelmente vai manter a curva de desenvolvimento para cima”, disse.
“Portanto, nosso sistema vem dando certo, ele está confortável e recebe [liberdade o suficiente] para sua vida pessoal. Dessa forma, por que ele mudaria? No fim das contas, cabe a ele dizer a nós o que prefere e nós vamos tentar providenciar. Ele sabe que somos flexíveis e que escutamos os nossos pilotos”, encerrou.
11 de julho de 2013
APÓS PÓDIO NA ALEMANHA, LOTUS ESPERA MANTER O BOM DESEMPENHO
Tazio
O bom resultado da Lotus no GP da Alemanha visivelmente agradou Éric Boullier, chefe da equipe. Com satisfação, o dirigente afirmou que o pódio conquistado reflete o trabalho que vem sendo feito pelos funcionários.
Em Nurburgring, no último final de semana, a dupla de pilotos do time, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, terminaram em segundo e terceiro, respectivamente, após boa prova. O finlandês, inclusive, lutou com Sebastian Vettel, o vencedor, até a última volta.
Com isso em vista, o francês agradeceu o esforço que tem sido feito pelos mecânicos e engenheiros, e ressaltou o resultado que isso está trazendo para a equipe. “Foi uma corrida muito boa para a equipe, e que valida todo o trabalho duro que estamos fazendo de volta a Enstone. Em primeiro lugar então, gostaria de agradecer a todos na fábrica por seus esforços”.
“Muito tempo e energia estão sendo colocados para trazer melhorias para cada corrida e colocar o carro de novo na frente depois de três finais de semana difíceis. Por isso, é muito gratificante ver o resultado de todo este trabalho duro ser recompensado”.
Depois de um forte início de temporada, a Lotus ficou três corridas consecutivas sem subir ao pódio, em Mônaco, Canadá e Inglaterra. Então, para Boullir, ter seus dois pilotos de volta em segundo e terceiro dá maior motivação para continuar procurando bons resultados.
“Subir novamente ao pódio era exatamente o que precisávamos. Temos que continuar assim para compensar o terreno perdido nos dois campeonatos. O teste de Silverstone está chegando, o que nos dará uma oportunidade de testar os novos pneus e também continuar o desenvolvimento do E21, então é bom ter essa motivação extra para uma corrida forte em Budapeste, antes da pausa de verão”, terminou o dirigente.
Na classificação geral, Kimi Raikkonen está em terceiro, com 116 pontos, e Romain Grosjean se encontra em oitavo, com 41. No Mundial de Construtores, a Lotus marca a quarta colocação, com 157 pontos.
O bom resultado da Lotus no GP da Alemanha visivelmente agradou Éric Boullier, chefe da equipe. Com satisfação, o dirigente afirmou que o pódio conquistado reflete o trabalho que vem sendo feito pelos funcionários.
Em Nurburgring, no último final de semana, a dupla de pilotos do time, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, terminaram em segundo e terceiro, respectivamente, após boa prova. O finlandês, inclusive, lutou com Sebastian Vettel, o vencedor, até a última volta.
Com isso em vista, o francês agradeceu o esforço que tem sido feito pelos mecânicos e engenheiros, e ressaltou o resultado que isso está trazendo para a equipe. “Foi uma corrida muito boa para a equipe, e que valida todo o trabalho duro que estamos fazendo de volta a Enstone. Em primeiro lugar então, gostaria de agradecer a todos na fábrica por seus esforços”.
“Muito tempo e energia estão sendo colocados para trazer melhorias para cada corrida e colocar o carro de novo na frente depois de três finais de semana difíceis. Por isso, é muito gratificante ver o resultado de todo este trabalho duro ser recompensado”.
Depois de um forte início de temporada, a Lotus ficou três corridas consecutivas sem subir ao pódio, em Mônaco, Canadá e Inglaterra. Então, para Boullir, ter seus dois pilotos de volta em segundo e terceiro dá maior motivação para continuar procurando bons resultados.
“Subir novamente ao pódio era exatamente o que precisávamos. Temos que continuar assim para compensar o terreno perdido nos dois campeonatos. O teste de Silverstone está chegando, o que nos dará uma oportunidade de testar os novos pneus e também continuar o desenvolvimento do E21, então é bom ter essa motivação extra para uma corrida forte em Budapeste, antes da pausa de verão”, terminou o dirigente.
Na classificação geral, Kimi Raikkonen está em terceiro, com 116 pontos, e Romain Grosjean se encontra em oitavo, com 41. No Mundial de Construtores, a Lotus marca a quarta colocação, com 157 pontos.
7 de julho de 2013
Vettel diz que não vê problemas em Raikkonen correr pela Red Bull
Diario de Guarapuava
"O Kimi não foi legal comigo hoje pelo que ele fez no fim da corrida, mas falando sério agora, isso não é uma decisão minha. Falei com a equipe sobre esta possibilidade, mas não entramos em detalhes ainda", disse Vettel, que é amigo de Raikkonen.
"A equipe não tem pressa para definir isso e me dou muito bem com o Kimi. Nunca tivemos problemas na pista e acho que se um dia nos batermos, somos adultos o suficiente para falar a respeito e resolver qualquer problema", disse o tricampeão mundial, antes de completar dizendo que gostaria do desafio de dividir a garagem com o campeão de 2007.
"Seria um pouco estranho porque eu via o Kimi quando ele corria na McLaren e disputava contra o Michael [Schumacher] e agora estou eu aqui, competindo contra ele".
Já o finlandês, que completou a corrida em Nurburgring em segundo, também fez questão de elogiar o amigo. "Ele parece ser um pouco melhor do que eu. Não sei o que vai acontecer no futuro ainda, mas no momento não há nada definido", disse o piloto que tem contrato com a Lotus até o final deste ano.
RAIKKONEN ADMITE DÚVIDA SOBRE SE PRECISAVA DE ÚLTIMO PITSTOP
Tazio
Assim como aconteceu no GP da Inglaterra, Kimi Raikkonen voltou a questionar neste domingo a estratégia da equipe Lotus, em Nurburgring. O finlandês liderava a corrida com uma parada a menos quando entrou para fazer um último pitstop a dez voltas do final da prova, caindo para terceiro.
Ele colocou os pneus macios e conseguiu superar seu companheiro Romain Grosjean, que facilitou a ultrapassagem a pedido da equipe, e terminou apenas um segundo atrás de Sebastian Vettel. O campeão de 2007 admitiu que talvez poderia ter tentado ir até o final sem a terceira troca, mas que desta vez ele enfrentava um problema na comunicação com a equipe, o que dificultou a possibilidade de trocar a estratégia.
“Eu poderia andar uma pouco mais e tínhamos que pensar nisso se quiséssemos ir até o fim. Mas eu estava com um grande problema no rádio. Eu conseguia ouvir a equipe, mas eles não me ouviam, exceto em duas curvas. Eu imagino se fossemos até o final, já que os pneus estavam ok”, disse o piloto da Lotus após a prova.
Mesmo assim, com os pneus macios, Raikkonen ainda conseguiu se aproximar de Vettel nas voltas finais e no caso de mais uma ou duas voltas já poderia usar a asa móvel para atacar o alemão pela ponta.
“É difícil saber o que aconteceria em mais duas voltas. Tínhamos uma boa velocidade. Acho que teríamos uma boa luta e provavelmente eu o passaria. Tentamos de tudo para vencer e falhamos, mas acho que para a equipe foi uma boa corrida. Vamos continuar tentando”, concluiu.
Em terceiro, Grosjean celebrou voltar não só ao pódio como aos pontos. Há quatro corridas que o francês, que chegou a liderar por algumas voltas quando alongou seu primeiro trecho da corrida antes da parada troca de pneus, não terminava entre os dez primeiros.
“O primeiro trecho foi incrível, ver ‘P1’ na placa, e o carro estava funcionando muito melhor do que eu pensava com os pneus macios. Depois da primeira parada, estávamos à frente de tudo muito. A equipe colocou diferentes ovos na mesma cesta e escolheu diferentes estratégias. Parece que a do Kimi funcionou melhor. Mas é bom estar de volta ao pódio”, declarou.
Assim como aconteceu no GP da Inglaterra, Kimi Raikkonen voltou a questionar neste domingo a estratégia da equipe Lotus, em Nurburgring. O finlandês liderava a corrida com uma parada a menos quando entrou para fazer um último pitstop a dez voltas do final da prova, caindo para terceiro.
Ele colocou os pneus macios e conseguiu superar seu companheiro Romain Grosjean, que facilitou a ultrapassagem a pedido da equipe, e terminou apenas um segundo atrás de Sebastian Vettel. O campeão de 2007 admitiu que talvez poderia ter tentado ir até o final sem a terceira troca, mas que desta vez ele enfrentava um problema na comunicação com a equipe, o que dificultou a possibilidade de trocar a estratégia.
“Eu poderia andar uma pouco mais e tínhamos que pensar nisso se quiséssemos ir até o fim. Mas eu estava com um grande problema no rádio. Eu conseguia ouvir a equipe, mas eles não me ouviam, exceto em duas curvas. Eu imagino se fossemos até o final, já que os pneus estavam ok”, disse o piloto da Lotus após a prova.
Mesmo assim, com os pneus macios, Raikkonen ainda conseguiu se aproximar de Vettel nas voltas finais e no caso de mais uma ou duas voltas já poderia usar a asa móvel para atacar o alemão pela ponta.
“É difícil saber o que aconteceria em mais duas voltas. Tínhamos uma boa velocidade. Acho que teríamos uma boa luta e provavelmente eu o passaria. Tentamos de tudo para vencer e falhamos, mas acho que para a equipe foi uma boa corrida. Vamos continuar tentando”, concluiu.
Em terceiro, Grosjean celebrou voltar não só ao pódio como aos pontos. Há quatro corridas que o francês, que chegou a liderar por algumas voltas quando alongou seu primeiro trecho da corrida antes da parada troca de pneus, não terminava entre os dez primeiros.
“O primeiro trecho foi incrível, ver ‘P1’ na placa, e o carro estava funcionando muito melhor do que eu pensava com os pneus macios. Depois da primeira parada, estávamos à frente de tudo muito. A equipe colocou diferentes ovos na mesma cesta e escolheu diferentes estratégias. Parece que a do Kimi funcionou melhor. Mas é bom estar de volta ao pódio”, declarou.
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