2 de novembro de 2013

Com assoalho irregular, Raikkonen cai para último no grid de Abu Dhabi

Tazio

Quando a fase não é boa, tudo parece conspirar contra. Para Kimi Raikkonen, nem a substituição de seu chassi por uma versão com entre-eixos mais curto do E21, que o ajudou a melhorar o desempenho e alcançar um quinto lugar no grid de largada para o GP de Abu Dhabi, resolveu a situação do finlandês para a prova do próximo domingo em Yas Marina.

Após o classificatório deste sábado, os comissários fizeram uma inspeção no carro da Lotus e detectaram uma irregularidade na parte frontal do assoalho, conforme reportou o delegado técnico da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jo Bauer.

Segundo ele, a peça flexionou “mais do que os 5mm verticais” permitidos pelo artigo 3.17.5 do regulamento técnico, quando submetido a uma “carga aplicada verticalmente contra ela, em um ponto localizado a 100mm da linha central do veículo, no lado esquerdo”.

Membros da Lotus foram chamados a prestar esclarecimentos e alegaram que o assoalho foi danificado durante passagem brusca por cima de uma zebra. Entretanto, os comissários rejeitaram o argumento e excluíram Raikkonen da sessão, jogando-o para a última posição no grid.

A decisão foi diferente daquela tomada em relação ao outro representante do time, Romain Grosjean, no GP da Hungria, quando o francês escapou de penalidade em uma situação semelhante. Segundo a revista inglesa “Autosport”, o que motivou a sanção neste caso foi a reincidência, já que a federação teria solicitado que a escuderia fizesse modificações nessa parte do chassi, justamente para evitar novas ocorrências do tipo no futuro.

Como caiu para o fim do pelotão, caberá agora a Raikkonen e à equipe definirem se largarão do grid ou se preferirão partir dos boxes, ficando liberados a realizar mudanças no acerto do bólido.

Grid de Largada para o GP de Abu Dhabi 2013


1 de novembro de 2013

Fotos: Kimi Raikkonen durante Treinos Livres para o GP de Abu Dhabi










Vídeo: Entrevista com Kimi durante Treinos Livres para o GP de Abu Dhabi

Por falta de pagamento, Kimi pode não correr nos EUA e Brasil

Tazio

A situação de Kimi Raikkonen com a Lotus parece estar se desgastando ainda mais. Após ele e a equipe terem trocado palavrões pelo rádio no GP da Índia, o piloto agora revelou que poderá não terminar a temporada por conta da falta de pagamentos.

De acordo com a publicação “Autosport”, o campeão de 2007 apenas foi para Yas Marina por ter sido convencido de última hora de que teria uma grande multa caso houvesse uma quebra de contrato. Porém, ao ser questionado se poderia perder as duas últimas provas do ano, nos Estados Unidos e Brasil, o competidor não titubeou ao responder positivamente.

“Com certeza. Eu adoro correr, adoro pilotar, mas existe uma grande parte de negócios no meio. Às vezes, quando as coisas não são tratadas como deveriam, acabamos terminando com uma situação infeliz. Você precisa colocar um limite, e quando ele é ultrapassado, não é mais minha culpa”, afirmou.

“Vim para cá apenas porque com sorte encontraremos um acordo para os problemas que estamos tendo. Espero que isso seja solucionado e possamos terminar a temporada da maneira que conseguirmos”, prosseguiu.

O finlandês, que se estima estar com um déficit de U$ 15 mi de falta de pagamentos, afirmou que os comentários de que não vem apoiando o time são duros de ouvir, mas que é difícil manter uma postura quando não se recebe o salário.

“Às vezes não é muito bom ouvir que você não é realmente um bom membro de equipe, e que você não tem interesses no time, mas durante o ano inteiro, você não recebeu nenhum pagamento”, avaliou o competidor.

“Isso não o coloca na melhor posição, mas é assim que funciona e espero, como eu disse, que encontremos um acordo de ambas as partes em como devemos seguir com a situação agora e resolver os problemas, e tentar terminar com tudo o melhor possível”, prossegiu.

Por fim, Raikkonen declarou que as trocas de hostilidades com Alan Permane na etapa indiana não foram o motivo da situação que vem complicando o convívio do finlandês e da escuderia de Enstone. “Isso faz parte”, ressaltou o piloto.

“É verdade que essas coisas não deveriam acontecer, mas aconteceram. Não é realmente um problema. Trata-se de todas as outras coisas, e elas acabam se juntando, no final. Como eu disse, é fácil dizer que é esse o motivo, mas não é”, encerrou Kimi.
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