9 de setembro de 2010
Rali do Japão: Conferência de Imprensa
Q: Kimi, um pouco de drama no shakedown para você, você pode nos dizer o que aconteceu?
KR: A batida tirou o canto dianteiro direito. Eu não estou muito preocupado com isso. Eles vão consertar o carro e podemos ir esta noite.
Q: Um pouco mais constante, talvez?
KR: Não, não realmente. Eu toquei a borda do concreto e quebrou a suspensão. Eu não estou preocupado.
Q: Vamos dar uma breve olhada para trás para o Rallye Deutschland, onde você teve sua primeira vitória na última especial. Um bom final de evento para você?
KR: Eu não acho que isso seje uma conquista muito difícil, mas é uma boa sensação. É diferente fazer isto em um quilômetro, em vez de fazê-lo em uma etapa de 20 km na floresta. Ainda temos muito que aprender sobre Rali e esperamos apreder mais aqui no Japão.
Q: Este evento é difícil e é mais um passo rumo ao desconhecido para você, qual será a sua abordagem?
KR: Alguns dos estágios são bons, mas alguns são barrentas e existem alguns barrancos. Vai ser difícil saber o quão rápido pode dirigir-se neles. Eu dirigi no cascalho na Finlândia, a fim de que não vai ser tão difícil, mas temos que aprender um pouco mais.
Q: As fãs daqui são muito entusiasmados com ralis, é semelhante ao de suas experiências na Fórmula 1? E o que você acha dessa área?
KR: A área, não sei muito - eu só vejo o hotel. Mas é normal, é Japão. São mais animados do que quando eu vim na Fórmula 1, por isso é uma coisa normal aqui. Os fãs são tão loucos como o de costume. E os estágios, alguns deles parecem muito difíceis, vou tentar aprender e fazer o meu melhor.
Perguntas da platéia
Eric Briquet
Auto Hebdo, França
Q: Você está satisfeito com as novas regras para o exercício seguinte e no 3-2-1 pontos para a fase de viver?
KR: Eu não tenho nada a dizer, eles [Loeb e Latvala] tem mais experiência.
Rali do Japão: Kimi sofre acidente no Shakedown
Fotos:



Videos do acidente:
8 de setembro de 2010
Coluna do Kimi: Dias difíceis, Difíceis noites
Todos dizem que o rali do Japão é difícil. Eu tenho certeza de que isto é verdade, pois eu nunca dirigi neste rali antes, mas eu sei que é difícil para todos os pilotos e equipes.
Ninguém conhece a estrada bem antecipadamente. Com certeza para mim é um rali onde novamente nós estaremos um pouco mais "fora" no começo do que seria em outro lugar.
Esta rota tem um caminho parecido com o da Finlândia. Iremos rápidos e teremos de ser realmente exatos com as notas - como em Jyväskylä. Eu corri muitas vezes no Japão e eu coneço o clima. Não existe curtos desafios, não importa se houver chuva, lama e qualquer outra coisa na estrada.
Este é um rali longo. Faremos um longo dia dirigindo das seis da manhã até a noite. Sabemos que se é difícil para mim então é difícil para os outros também. Todos cometem erros em uma corrida como esta.
Aqueles que cometerem menos erros, serão os melhores.
Quando colocamos o capacete nós temos de ir rápidos. Temos nossa parte de fazer e aprender.
Depois do Rali da Alemanha nós não tivemos testes. Nós apenas iremos em linha reta na pista e procuraremos a velocidade certa. Devemos ter uma lenta pressa, para que possamos ficar em um lado mais seguro. Meus objetivos são os mesmos: conseguir ir até linha de chegada, adquirir quilômetros e, se tudo correr bem, conseguir alguns pontos novamente.
Os fãs no Japão são entusiasmados. Eu tenho três grandes mochilas de hóquei de gelo cheios de brinquedos, chapéus e outras coisas que os fãs fizeram.
Lá eles me seguem desde a F1 até o rali e é ótimo quando eles me apoiam assim.
Sébastien Loeb Campeão do Mundo no Rali do Japão?
As contas são simples. Se Sébastien Loeb vencer no Japão e Sébastien Ogier tiver algum azar e não conseguir melhor que um sexto lugar, o francês mais 'velho' sagra-se de imediato Campeão do Mundo de Ralis de 2010. há outros pilotos ainda com hipóteses matemática, que não passam disso, hipóteses.
A verdade é que para os adeptos já é indiferente onde vai Loeb assegurar o título e ele próprio talvez prefira comemorá-lo em casa, aquando do Rali de França, próxima prova do WRC após o Japão.
Portanto, em termos de motivação, todos os homens da frente têm algo que procurar. Loeb, mais uma vitória que lhe pode dar um título, Ogier a segunda vitória, os homens da Ford atenuar o "annus horribilis" que os tem assolado demasiadas vezes este ano, Petter Solberg, a merecida primeira vitória, enfim, estão preparados todos os condimentos para uma boa prova, que se antevê complicada, pois a chuva tem marcado presença na zona e os pilotos já advertiram após os reconhecimentos que os pisos estão muito difíceis, e propícios a erros.
Em termos de figurino, os dois primeiros dias centram-se nas florestas a sul de Sapporo, enquanto o derradeiro - e provável decisivo - ruma a norte para troços totalmente novos... e sem direito a assistência intermédia. E, pelo meio, oito (!) passagens pelo mesmo troço, a superespecial de Sapporo, cujos 1,57 quilómetros podem muito bem ajudar a definir a classificação.
Para além das formações oficiais, atenções voltadas para PWRC e SWRC. Na competição liderada por Armindo Araújo - ausente por opção -, Patrick Flodin e Hayden Paddon são cabeças-de-cartaz, ambos à procura de diminuir/anular a diferença pontual para o português, que tem ainda duas provas pela frente, exatamente as mesmas que Flodin e Paddon, mas a verdade é que Araújo tem neste momento 18 pontos de avanço, pois nas quatro provas que realizou venceu, ou foi segundo ou terceiro, e tem todas as condições para revalidar o título Mundial.