31 de março de 2010

WRC Pirelli driver blog – Kimi Raikkonen

“Ok, eu pensei que o Rally pudesse ser como umas férias, mas eu preciso dizer que aqui na Jordânia, até agora, esta sendo muito agradável.

Depois do shackedown eu tive uma chance de relaxar no terraço do hotel e olhar o horizonte sobre o Mar Morto. Essa é uma vida bem agitada e é bom limpar a mente às vezes e não pensar em nada. E qual é ponto de ir para vários lugares diferentes e se você ocasionalmente não tirar um tempo para olhar ao seu redor? Minha vida foi em borrões de aeroportos, hotéis e circuitos, mas esse ano eu estou decidido a me divertir.

Jordânia é uma experiência completamente nova para mim, mas isso é mais ou menos normal porque todas as coisas são novas para mim esse ano. Apenas vamos dizer que toda essa atmosfera de trabalho daqui é muito diferente da F1, mas os desafios são ainda maiores.

Eu estava pensando nisso pela manhã enquanto eu dirigia no shakedown: eu ainda tenho poucos km no Citroen C4 WRC, basicamente dois dos cem [%] e é isso. E agora eu estou começando os rallies de cascalho onde os especialistas nisso dizem que é algo muito difícil. Então eu acho que esses poucos dias vão ser interessantes. O principal é aprender: você não acha de repente um monte de tempo do nada nesse jogo.

Eu quero dizer que realmente até agora eu estou gostando do mundo do rally. É impossível comparar isso com a F1, seria o mesmo que comparar um quadrado a um triângulo, mas tudo aqui parece ser um pouco mais relaxado e amigável. Todos me receberam muito bem, mas ainda existe espaço para eu ser eu mesmo.

O shakedown dessa manhã foi muito áspero, mas eu acho que já dá para notar que algumas partes do Rally são desse jeito também, então foi uma boa preparação. Para mim a coisa mais importante é chegar ao final, em um evento tão especifico como esse você realmente precisa ver todos os estágios. Nós tivemos um bom reconhecimento, apesar de dentro do carro ter ficado um pouco quente porque o ar condicionado não funcionou no reconhecimento. Estranhamente, isso atualmente foi muito frio dentro do carro no shakedown – porque você recebe uma oferta com muito ar fresco entrando pelo ‘teto solar’ quando você esta em movimento.

Eu ainda estou no estágio em que tem mais tempo para sair de mim mesmo do que qualquer outra coisa. Mas se isso tudo vem junto – e até agora mesmo, e tiveram alguns momentos em que isso começou a acontecer – eu gostaria de marcar alguns tempos descentes. Me desejem sorte...”

Fonte: WRC.com / Tradução: The Iceman Brasil - do Team

30 de março de 2010

Sébastien Loeb: "Há que dar tempo a Kimi Raikkonen"

Fonte: AutoSport

No fim-de-semana realiza-se na Jordânia mais uma prova do WRC. Após duas desistências, na Suécia e no México, muitos já se questionam se não terá sido a passagem de Kimi Raikkonen para o WRC apenas uma hábil manobra de marketing? Fomos perguntar o que pensa Sébastien Loeb, que nos revelou o que pensa sobre o ex-Campeão do Mundo de F1...
Sébastien Loeb: "Há que dar tempo a Kimi Raikkonen" -

As palavras assinadas por Kimi Raikkonen falam por si: "fiquei desiludido porque estava confiante e tinha decidido aumentar o ritmo e ver até onde pode ir!". A segunda desistência consecutiva do Campeão do Mundo de F1 de 2007, por acidente, no Rali Bicentenário Guanajuaoto (México) começa a dar razão aos mais cépticos e exigentes que não acreditam que o "Iceman" dos circuitos consiga vingar no Mundial de Ralis. Sébastien Loeb, Heptacampeão Mundial, é talvez dos poucos que poderá fazer uma avaliação correcta da situação pois, também ele, aos poucos, tem descoberto o processo inverso ou seja, passar dos ralis para as pistas.

Para o piloto número um da Citroen Total, "um piloto de velocidade possui habilidade suficiente para vingar nos ralis, ainda que ambos apresentem credenciais diferentes. Um piloto de circuitos saberá sempre guiar um carro de ralis e tenho a certeza que se me derem a mim e ao Kimi o mesmo carro, no mesmo troço de terra, com as mesmas passagens, ele ficará muito perto dos meus tempos. Mas, isso não é o que acontece nos ralis hoje. Nos ralis, não se pode fazer sempre as mesmas curvas para optimizar, por exemplo, o ponto de travagem. É preciso fazer um trabalho de desenvolvimento das notas e é preciso aprender a antecipar as coisas. Acho que a adaptação às notas é a principal dificuldade por que passa um piloto de velocidade".


"As notas ainda soam estranhas"



Assim sendo, do ponto de vista de Loeb, não faltam a Raikkonen desafios que precisam de tempo para ser assimilados: "para ele, cada rali será uma total novidade e precisa de aprender a melhor maneira de utilizar os seus pneus, de se ambientar às condições de piso imprevistas, de ganhar confiança no que alguém, que lhe entra pelos ouvidos dentro, diz!". Mas será que há uma mentalidade básica diferente entre um piloto de ralis e um de velocidade? "Não, acho que exista uma grande diferença a esse nível", explica o já líder do Mundial de Ralis, concretizando depois: "ambos os pilotos, de ralis e circuitos, tem a mesma linha e objectivo: ser o mais rápidos possíveis. A diferença está a concentração. Nos ralis é preciso ouvir as notas ao mesmo tempo que é preciso estar concentrado na estrada. Nas pistas, apenas nos temos que concentrar na condução, embora tenhamos que pensar também nos outros pilotos. Ouvir notas é como uma terceira dimensão, mas quando não se conhece a estrada quer-se mesmo ouvi-las. Para mim isso já acontece de forma natural, mas de certeza que para o Kimi ainda soa a estranho!". Resta saber por quanto tempo...e até onde poderá chegar o finlandês logo que ultrapasse esse 'handicap'. Por isso, antes de qualquer coisa, é de tempo que ele precisa...

29 de março de 2010

Kimi Raikkonen - objectivo é permanecer à tona na Jordânia

Fonte: World Rally Sport
Tradução: By me, Carol

Kimi Raikkonen - Rally Mexico 2010 - Red Bull.jpg

Amman, Jordânia

Atualmente, existem corpos escondidos no Mar Morto, perto de Amman, na Jordânia: o lugar da terceira rodada de Kimi Raikkonen no WRC. A água do Mar Morto é composta de 33% de sal, tornando impossível para a natureza para se manter vivo por muito tempo.



O turismo está muito vivo. O Mar Morto é agora uma estância de feriás ocupadas, com pessoas reunindo para sentar sobre a água que faz mais flutuante que Elvis Presley em uma anel de borracha. Esta semana, porém, a paz de férias "será interrompido pelo barulho dos carros de rali. É hora de parar e prestar atenção flutuante.



Muitos eventos de esporte quebram recordes, mas o Rali da Jordânia é a única competição de desporto motorizado no mundo abaixo do nível do mar.



O rali da Jordânia não pode ser um ótimo contraste para o último evento de Kimi no México, no qual foi realizada ao redor de 2800 metros na altitude. Kimi está procurando adotar exatamente alguma tática para suceder no rali. Com poeira, cascalho, areia o terreno não é familiar para os olhos famintos de Kimi.



"Com certeza, é outro grande desafio para mim mas eu estou pronto para me habituar agora!" disse Kimi. Eu tenho feito alguns testes com ajuda, mas é óbvio que a Jordânia será uma competição de novas condições e nós vamos precisar de um pouco de tempo para nos acustumar a ele. Cada um dos três ralis que temos feito até agora é maciçamente diferente, mas isso é parte de ralis, você tem que ser rápido em toda parte em todas as várias superfícies. De todos os eventos que temos tentado, isso é no território que é provavelmente o mais desconhecido até agora, por isso vai ser uma aventura interessante ea idéia principal é, obviamente, para chegar ao fim. Estou me sentindo bem e estou pronto para ir. "

A Jordânia é também um dos poucos ralis que experimentou o i co-piloto de Kimi, Kaj Lindstrom - o veterano de 64 eventos WRC - "Isso é verdade, mas apenas tratar todos os ralis do mesmo modo e continuar com seu trabalho", disse Kaj. "Isso não significa que ele vai ser muito importante para nós para passar todas as etapas e fazer anotações com um bom ritmo. Essa é uma área onde Kimi tem melhorado muito até agora neste ano e está ficando cada vez melhor o tempo todo. Então eu acho que teremos um bom tempo, e nós vamos nos certificar para evitar qualquer camelo ... "

Hirvonen diz que Kimi encontrará dificuldades na Jordânia



Hirvonen disse que o evento no Médio Oriente é o mais difícil do calendário do Campeonato Mundial para fazer notas eficiente devido à variedade de etapas planas e onduladas, realizada em grandes extensões de terreno inexpressivos.

"Quando eu fiz este rally dois anos atrás foi definitivamente o mais difícil para fazer notas porque a velocidade e as características das estradas continua mudando", disse Hirvonen. "Mesmo que haja algumas alterações este ano será muito mais fácil fazer os reconhecimentos, porque eu sei o que esperar e estou confiante de que poderemos melhorar nossas notas."

"Em um evento tão especializado como este é vital para cobrir todas as especiais porque eu ainda tenho pouca quilometragem em condições de rali."

Agradecimentos: The Iceman Brasil

Preview Rally da Jordânia 2010

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O Deserto está chamando


Bem, vamos esperar e ver o que nos espera pela frente desta vez. Obviamente, aqui vamos nós para um novo lugar e país, no qual eu nunca visitei antes. Esse também vai ser o primeiro rally que eu vou ter com meu co-piloto Kaj Lindstrom onde nós dois vamos ser como ‘calouros’.

Ok, nós sabemos que isso deve ser um imenso novo desafio para nós. Mas é tudo a mesma coisa para mim. Eu apenas tenho que me acostumar com isso. Esse é o nome do jogo no mundo do Rally. Onde a temporada do Rally nos levar, vai sempre um lugar completamente diferente do anterior.

Todos os rallies para mim, tirando um, (O Rally Finlandês) vão ser uma experiência nova. Até agora, todos os três rallies que eu corri foram em lugares maciçamente diferentes comparados com o anterior.

Mas isso não é uma novidade. Tudo o que eu posso fazer, é dar o meu melhor. Este é para juntar experiência e muita velocidade e ir o mais rápido possível.

No final do dia eu não consigo reclamar que isso pode ser chato. Sem chance. Eu não tive por nenhum segundo nenhum pensamento que não fosse o rally. Isso é o eu quero fazer e eu sinto com toda a minha alma que isso era a opção certa para esse ano.

É um desafio formidável e eu tenho que trabalhar aproximadamente a 100% o todo inteiro. Antes de tudo eu sei o que significa ir para uma temporada inteira no WRC. Todo o tempo nós temos tido superfícies novas, as estradas mudam toda à hora e você tem que se focar no melhor que você pode dar desde manhã cedo até o anoitecer.

Todos Km que eu tenho com o “Red Bull Citroen C4 WRC” esta certamente me dando prazer. E quanto mais nós formos a uma real velocidade de Rally, melhor isso fica.

Agora na Jordânia vai ser o meu oitavo rally no total. Eu coloquei o México em um passado bem distante. Ele foi como foi. Eu aprendi muito com esse terceiro também. Até agora todos os rallies me deram muito do programa extra. Enquanto os estágios estão certos, eu acho que isso esta um pouquinho de acordo com a performance.

O carro é forte. Isso nós sabemos. Se você for capaz de manter isso na estrada, é rápido e confiável.

Depois do México nós tivemos um tempo. Foi bom para o meu corpo. Nessa pausa nós fizemos pela primeira vez os dois dias de treino no cascalho com esse carro. Foi muito bom e agora vamos iniciar o desafio na Jordânia com alto astral.

Não existe arvores, sem montanhas. É apenas areia e poeira – e as estadias vão ser nas praias do Mar Morto (Dead Sea). A precisão nas notas de ritmo vai fazer 100% de importância, por causa da falta de marcas no percurso.

Mas para mim é o mesmo alvo de buscar um bom ritmo e em seguida melhorar a velocidade o quanto der.

A meta é como antes: acabar o Rally. Se você não for capaz de terminar a corrida, é inútil determinar outras metas. Vamos esperar e ver, como os caras da ponta vão se sair e como vai ser a nossa velocidade comparando com a deles.

Fonte: Kimi Raikkonen .com / Tradução: The Iceman Brasil Team.
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