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Recentemente, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu limitar o uso da asa traseira móvel nos treinos livres e classificatórios. E a medida adotada pela entidade agradou Kimi Raikkonen. O finlandês afirmou que, como cada vez mais pilotos fazem uso do sistema, a manobra se tornaria perigosa, podendo causar um acidente de grandes proporções.
Até esta temporada, os participantes da categoria eram liberados para acionar o DRS em qualquer trecho da pista, mas com a mudança na regra, os pilotos só poderão acionar a asa móvel nas mesmas zonas de ativação para ultrapassagens no decorrer da prova. Assim, a partir de 2013, em todos os circuitos existirão dois pontos de abertura da asa previamente determinados e eles terão que ser obedecidos pelos pilotos durante todo o final de semana.
“É uma mudança sensível. Todos estavam tentando tirar vantagem o tempo todo e usar o DRS mais e mais cedo. Isso ainda causaria um grande acidente. Os pilotos queriam essa mudança”, afirmou Raikkonen, em entrevista ao jornal finlandês Turun Sanomat.
Terceiro colocado no Mundial de 2012, Kimi também acredita que a mudança vai possibilitar uma competição mais equilibrada nos treinos classificatórios. “Provavelmente isso vai nivelar os melhores carros, onde, por exemplo, as Red Bull eram capazes de passar por algumas curvas com o DRS aberto, enquanto outros não podiam”, destacou.
Ainda em entrevista ao jornal de seu país, o campeão Mundial de F-1 de 2007 foi perguntado se somente um piloto mudar de equipe é o suficiente para melhorar o desempenho de um carro como, por exemplo, no caso de Lewis Hamilton na Mercedes. E, na resposta, Raikkonen foi incisivo. “Se isso fosse verdade, não precisaríamos mais de engenheiros. É só balela. É claro que, como pilotos, nós damos nossa opinião e os engenheiros ouvem. Experimentamos as novidades que eles trazem e vemos se funcionam ou até que ponto são boas. Mas não é certo dizer que eles consultam os pilotos sobre como construir um carro”, finalizou o ‘homem de gelo’.
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