TotalRace
A exemplo de Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen se mostrou contrariado em relação ao teste que a Mercedes realizou a pedido da Pirelli na Espanha, há cerca de um mês. Segundo o piloto da Lotus, o time obteve vantagem com o tempo adicional de pista.
“É difícil dizer o quanto você ganha, mas o fato é que todas as equipes que tivessem essa chance aceitariam. Não importa se você souber qual pneu está usando, sempre vai ajudar. É por isso que testamos. Caso contrário, ninguém testaria.”
Em relação às expectativas para o GP do Canadá, o finlandês acredita que será mais uma classificação difícil para a Lotus e boa para a Mercedes, mas vê um cenário diferente em relação à vitória tranquila que Nico Rosberg teve em Mônaco.
“Espero outra classificação difícil. Acho que a Mercedes serão muito fortes, porque são boas em velocidade de reta. Na corrida, a história deve ser um pouco diferente. Em Mônaco, o primeiro colocado pode controlar a velocidade e é muito mais fácil manter os pneus intactos. Neste circuito, ultrapassar será muito mais fácil, então não dá para controlar as coisas tão facilmente. Deve ser uma história diferente, mas o clima pode ser muito complicado neste final de semana, então temos de esperar para ver.”
6 de junho de 2013
No Canadá, 'mineirinho' Raikkonen pode igualar recorde de Schumacher
GloboEsporte
Não importa se a corrida foi movimentada ou monótona, sob chuva torrencial ou um calor das arábias. As condições mudam, mas algo tem se repetido em todas as etapas da Fórmula 1 desde meados do ano passado: Kimi Raikkonen – às vezes discreto, às vezes com exibições de gala – está lá, recebendo a bandeira quadriculada entre os dez primeiros colocados.
No GP do Canadá deste fim de semana, válido pela sétima etapa da temporada 2013, se chegar novamente no top 10, o piloto da Lotus completará sua 24ª corrida na zona de pontuação. Com isso, igualará a façanha estabelecida pelo heptacampeão Michael Schumacher entre o GP da Hungria de 2001 e o GP da Malásia de 2003, que, por coincidência, marcou a primeira vitória de Kimi na F-1. Vale ressaltar que em 2001 e 2002, apenas seis pilotos marcavam pontos, número que aumentou para oito no ano seguinte. Nas regras daquela época, a série de hoje de Kimi não teria efeito, já que o finlandês chegou de sétimo a décimo seis vezes. Em compensação, mesmo aplicando as regras atuais na época de Schumi, a sequência de top 10 do alemão não passaria de 24, pois ele abandonou o GP seguinte, no Brasil, em 2003.
De qualquer forma, a marca do “Homem de Gelo” impressiona. Ainda mais levando em consideração que ele retornou à F-1 em 2012 após dois anos afastado da categoria aventurando-se no Mundial de Rali. Como um bom vinho, o campeão mundial de 2007 com a Ferrari parece ter voltado ainda melhor. No melhor jeito "mineirinho come-quieto", tem mostrado um desempenho consistente e uma pilotagem cerebral que o fez completar as 26 corridas que disputou, subindo 11 vezes ao pódio – duas no degrau mais alto – e não pontuando em apenas uma delas. Como era de se esperar, o piloto da finlândia de 33 anos foi frio e realista ao analisar a possibilidade de alcançar um recorde na categoria.
- Claro que seria bom. Já está sendo bom agora, como todo o tempo com esse time. Antigamente, eu abandonava com certa frequência, então tem sido bem diferente do passado. Mas tenho certeza que, em algum momento, teremos dificuldades. Uma hora, abandonarei. Sempre buscamos fazer boas corridas e chegar aos pontos, mas pode ser por uma pequena peça que quebre e aí isso vai parar – avaliou em entrevista a agências internacionais.
Kimi apontou a resistência dos carros da Lotus como um de seus principais trunfos para emplacar a sequência. No entanto, o retrospecto de seu companheiro de equipe, Romain Grosjean, mostra que não basta ter um carro confiável para terminar provas e conseguir bons resultados, a experiência e a frieza ainda valem muito na F-1. No mesmo período, o ainda “verde” francês não completou nove das 26 provas (sete delas por acidentes), deixou de participar de uma corrida (Itália-2012) por estar suspenso e subiu ao pódio em quatro ocasiões.
Sequência quase foi por água abaixo
A série invicta de Raikkonen por muito pouco não foi interrompida em duas ocasiões. A primeira foi no GP do Brasil que encerrou a temporada passada, quando protagonizou um momento impagável. Errou o caminho ao sair da pista a 19 voltas do fim, tentou pegar um “atalho”, mas se deparou com um portão fechado e precisou dar meia-volta para retornar à pista pela grama. Mesmo perdendo muito tempo, ainda conseguiu chegar em décimo.
A segunda foi há menos de duas semanas, no GP de Mônaco. Kimi se encaminhava serenamente para um tranquilo quinto lugar, quando foi atingido pelo mexicano Sergio Pérez (McLaren) e teve um pneu furado. O piloto da Lotus precisou ir para os boxes a oito voltas do fim e despencou para o 16º lugar. Nas apertadas ruas do Principado, parecia que sua marca iria por água abaixo. Ledo engano. Com pneus frescos e a faca entre os dentes, Kimi protagonizou uma série de ultrapassagens impressionantes nas voltas finais. Mesmo no circuito mais difícil de passar do calendário, deixou seis adversários para trás e cruzou em décimo “na marra”, com direito a duas manobras espetaculares por fora sobre Valtteri Bottas e Nico Hulkenberg (confira a sequência no Blog Voando Baixo).
China, 2012: última vez fora dos pontos
A última (e única) vez que o “Iceman” ficou fora dos pontos desde que voltou à F-1 foi no GP da China, em abril do ano passado, etapa que terminou em 14º. Curiosamente, na ocasião, Kimi estava em segundo lugar restando nove voltas para o fim da corrida, quando insistiu em completar a prova com seu jogo de pneus já desgastados. Os compostos se deterioram de vez, sua Lotus perdeu rendimento drasticamente, e o finlandês acabou despencando no pelotão.
Uma “derrota” que serviu de lição. Não por acaso, dali em diante, além de estabelecer a sequência, Raikkonen passou a ser também um dos pilotos do grid que melhor compreendeu o comportamento dos compostos da Pirelli. Por diversas vezes, adotou estratégias de uma parada a menos que os rivais, o que lhe rendeu bons resultados ao longo do ano passado, mantendo-o na briga pelo título até as etapas finais. Em 2013, a tática de poupar pneus foi crucial para sua vitória no GP da Austrália que abriu a temporada, e na qual é vice-líder com 86 pontos, atrás apenas de Sebastian Vettel, da RBR, com 107.
Mais marcas na mira
Raikkonen está próximo de outras duas marcas relevantes. Caso suba no alto do pódio mais uma vez, o “Homem de Gelo” atingirá 21 triunfos e se tornará o finlandês com mais vitórias na Fórmula 1, ultrapassando o compatriota Mika Hakkinen, bicampeão mundial em 1998 e 1999. Além disso, tendo terminado as 26 corridas que disputou desde 2012, está a sete da série do alemão Nick Heidfeld, que completou 33 provas consecutivamente de 2007 a 2009. Marca que pode ser considerada batida, se for levada em consideração a sequência de oito GPs completados por Kimi no fim da temporada de 2009, antes de sua pausa na F-1.
E o retrospecto do "Iceman" no palco da próxima etapa joga a favor. No Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, Raikkonen venceu em 2005 e marcou ponto em sete das suas oito participações, passando em branco apenas em 2008, quando abandonou após um bizarro acidente protagonizado por Lewis Hamilton, que o atingiu na saída dos boxes, quando esperava a liberação da pista.
- Em muitas vezes, as corridas foram uma loteria e muitas coisas podem afetar. As condições climáticas mudam muito, às vezes os pneus ou a pista não estão muito bons, outras vezes há a entrada de muitos safety cars. Ou às vezes um outro piloto sobe em cima do seu carro quando você está parado esperando a luz vermelha - brincou, ironizando a batida do britânico, hoje da Mercedes.
Não importa se a corrida foi movimentada ou monótona, sob chuva torrencial ou um calor das arábias. As condições mudam, mas algo tem se repetido em todas as etapas da Fórmula 1 desde meados do ano passado: Kimi Raikkonen – às vezes discreto, às vezes com exibições de gala – está lá, recebendo a bandeira quadriculada entre os dez primeiros colocados.
No GP do Canadá deste fim de semana, válido pela sétima etapa da temporada 2013, se chegar novamente no top 10, o piloto da Lotus completará sua 24ª corrida na zona de pontuação. Com isso, igualará a façanha estabelecida pelo heptacampeão Michael Schumacher entre o GP da Hungria de 2001 e o GP da Malásia de 2003, que, por coincidência, marcou a primeira vitória de Kimi na F-1. Vale ressaltar que em 2001 e 2002, apenas seis pilotos marcavam pontos, número que aumentou para oito no ano seguinte. Nas regras daquela época, a série de hoje de Kimi não teria efeito, já que o finlandês chegou de sétimo a décimo seis vezes. Em compensação, mesmo aplicando as regras atuais na época de Schumi, a sequência de top 10 do alemão não passaria de 24, pois ele abandonou o GP seguinte, no Brasil, em 2003.
De qualquer forma, a marca do “Homem de Gelo” impressiona. Ainda mais levando em consideração que ele retornou à F-1 em 2012 após dois anos afastado da categoria aventurando-se no Mundial de Rali. Como um bom vinho, o campeão mundial de 2007 com a Ferrari parece ter voltado ainda melhor. No melhor jeito "mineirinho come-quieto", tem mostrado um desempenho consistente e uma pilotagem cerebral que o fez completar as 26 corridas que disputou, subindo 11 vezes ao pódio – duas no degrau mais alto – e não pontuando em apenas uma delas. Como era de se esperar, o piloto da finlândia de 33 anos foi frio e realista ao analisar a possibilidade de alcançar um recorde na categoria.
- Claro que seria bom. Já está sendo bom agora, como todo o tempo com esse time. Antigamente, eu abandonava com certa frequência, então tem sido bem diferente do passado. Mas tenho certeza que, em algum momento, teremos dificuldades. Uma hora, abandonarei. Sempre buscamos fazer boas corridas e chegar aos pontos, mas pode ser por uma pequena peça que quebre e aí isso vai parar – avaliou em entrevista a agências internacionais.
Kimi apontou a resistência dos carros da Lotus como um de seus principais trunfos para emplacar a sequência. No entanto, o retrospecto de seu companheiro de equipe, Romain Grosjean, mostra que não basta ter um carro confiável para terminar provas e conseguir bons resultados, a experiência e a frieza ainda valem muito na F-1. No mesmo período, o ainda “verde” francês não completou nove das 26 provas (sete delas por acidentes), deixou de participar de uma corrida (Itália-2012) por estar suspenso e subiu ao pódio em quatro ocasiões.
Sequência quase foi por água abaixo
A série invicta de Raikkonen por muito pouco não foi interrompida em duas ocasiões. A primeira foi no GP do Brasil que encerrou a temporada passada, quando protagonizou um momento impagável. Errou o caminho ao sair da pista a 19 voltas do fim, tentou pegar um “atalho”, mas se deparou com um portão fechado e precisou dar meia-volta para retornar à pista pela grama. Mesmo perdendo muito tempo, ainda conseguiu chegar em décimo.
A segunda foi há menos de duas semanas, no GP de Mônaco. Kimi se encaminhava serenamente para um tranquilo quinto lugar, quando foi atingido pelo mexicano Sergio Pérez (McLaren) e teve um pneu furado. O piloto da Lotus precisou ir para os boxes a oito voltas do fim e despencou para o 16º lugar. Nas apertadas ruas do Principado, parecia que sua marca iria por água abaixo. Ledo engano. Com pneus frescos e a faca entre os dentes, Kimi protagonizou uma série de ultrapassagens impressionantes nas voltas finais. Mesmo no circuito mais difícil de passar do calendário, deixou seis adversários para trás e cruzou em décimo “na marra”, com direito a duas manobras espetaculares por fora sobre Valtteri Bottas e Nico Hulkenberg (confira a sequência no Blog Voando Baixo).
China, 2012: última vez fora dos pontos
A última (e única) vez que o “Iceman” ficou fora dos pontos desde que voltou à F-1 foi no GP da China, em abril do ano passado, etapa que terminou em 14º. Curiosamente, na ocasião, Kimi estava em segundo lugar restando nove voltas para o fim da corrida, quando insistiu em completar a prova com seu jogo de pneus já desgastados. Os compostos se deterioram de vez, sua Lotus perdeu rendimento drasticamente, e o finlandês acabou despencando no pelotão.
Uma “derrota” que serviu de lição. Não por acaso, dali em diante, além de estabelecer a sequência, Raikkonen passou a ser também um dos pilotos do grid que melhor compreendeu o comportamento dos compostos da Pirelli. Por diversas vezes, adotou estratégias de uma parada a menos que os rivais, o que lhe rendeu bons resultados ao longo do ano passado, mantendo-o na briga pelo título até as etapas finais. Em 2013, a tática de poupar pneus foi crucial para sua vitória no GP da Austrália que abriu a temporada, e na qual é vice-líder com 86 pontos, atrás apenas de Sebastian Vettel, da RBR, com 107.
Mais marcas na mira
Raikkonen está próximo de outras duas marcas relevantes. Caso suba no alto do pódio mais uma vez, o “Homem de Gelo” atingirá 21 triunfos e se tornará o finlandês com mais vitórias na Fórmula 1, ultrapassando o compatriota Mika Hakkinen, bicampeão mundial em 1998 e 1999. Além disso, tendo terminado as 26 corridas que disputou desde 2012, está a sete da série do alemão Nick Heidfeld, que completou 33 provas consecutivamente de 2007 a 2009. Marca que pode ser considerada batida, se for levada em consideração a sequência de oito GPs completados por Kimi no fim da temporada de 2009, antes de sua pausa na F-1.
E o retrospecto do "Iceman" no palco da próxima etapa joga a favor. No Circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, Raikkonen venceu em 2005 e marcou ponto em sete das suas oito participações, passando em branco apenas em 2008, quando abandonou após um bizarro acidente protagonizado por Lewis Hamilton, que o atingiu na saída dos boxes, quando esperava a liberação da pista.
- Em muitas vezes, as corridas foram uma loteria e muitas coisas podem afetar. As condições climáticas mudam muito, às vezes os pneus ou a pista não estão muito bons, outras vezes há a entrada de muitos safety cars. Ou às vezes um outro piloto sobe em cima do seu carro quando você está parado esperando a luz vermelha - brincou, ironizando a batida do britânico, hoje da Mercedes.
5 de junho de 2013
Raikkonen aprova circuito de Montreal e aposta em corrida imprevisível
Terra
O finlandês Kimi Raikkonen quer apagar a frustração do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 já neste fim de semana, com a disputa do GP do Canadá, em Montreal. O piloto da Lotus gosta do circuito e já venceu a prova local em 2005, quando ainda corria pela McLaren.
Em Monte Carlo, o finlandês fazia prova regular quando a poucas voltas do fim se envolveu em toque com o mexicano Sergio Pérez e teve um pneu furado. Ele foi aos boxes, caiu para último e fez impressionante final de corrida, conseguindo chegar na décima posição para marcar um ponto, mas viu Sebastian Vettel se distanciar na briga pelo Mundial.
"Você precisa de um carro com bom balanço no acerto de downforce e você não quer forçar muito os freios já que aqui há muitas freadas bastante agressivas. O estilo travado do circuito é algo que eu gosto bastante. A classificação é importante em todo circuito, mas não tão essencial como em Mônaco para conseguir um bom resultado. É difícil de ultrapassar, mas há um ou dois pontos de ultrapassagem", disse Raikkonen.
Com o resultado em Mônaco, o piloto finlandês ainda é o segundo colocado do Mundial de Fórmula 1, mas com 86 pontos na tabela - tem 21 de desvantagem para o alemão Sebastian Vettel. A terceira colocação é de Fernando Alonso, que tem 78.
Apesar de gostar do circuito de Montreal, Raikkonen apontou que é difícil prever um resultado para a corrida, principalmente porque as condições climáticas podem ter grande influência no desempenho dos pilotos.
"Muitas vezes a corrida tem sido uma loteria porque parece que muitas coisas a afetam. O clima pode mudar muito, algumas vezes os pneus ou a pista não funcionam muito bem, às vezes há muitos safety cars ou outro piloto te acerta por trás quando você está parado com o sinal vermelho".
O finlandês Kimi Raikkonen quer apagar a frustração do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 já neste fim de semana, com a disputa do GP do Canadá, em Montreal. O piloto da Lotus gosta do circuito e já venceu a prova local em 2005, quando ainda corria pela McLaren.
Em Monte Carlo, o finlandês fazia prova regular quando a poucas voltas do fim se envolveu em toque com o mexicano Sergio Pérez e teve um pneu furado. Ele foi aos boxes, caiu para último e fez impressionante final de corrida, conseguindo chegar na décima posição para marcar um ponto, mas viu Sebastian Vettel se distanciar na briga pelo Mundial.
"Você precisa de um carro com bom balanço no acerto de downforce e você não quer forçar muito os freios já que aqui há muitas freadas bastante agressivas. O estilo travado do circuito é algo que eu gosto bastante. A classificação é importante em todo circuito, mas não tão essencial como em Mônaco para conseguir um bom resultado. É difícil de ultrapassar, mas há um ou dois pontos de ultrapassagem", disse Raikkonen.
Com o resultado em Mônaco, o piloto finlandês ainda é o segundo colocado do Mundial de Fórmula 1, mas com 86 pontos na tabela - tem 21 de desvantagem para o alemão Sebastian Vettel. A terceira colocação é de Fernando Alonso, que tem 78.
Apesar de gostar do circuito de Montreal, Raikkonen apontou que é difícil prever um resultado para a corrida, principalmente porque as condições climáticas podem ter grande influência no desempenho dos pilotos.
"Muitas vezes a corrida tem sido uma loteria porque parece que muitas coisas a afetam. O clima pode mudar muito, algumas vezes os pneus ou a pista não funcionam muito bem, às vezes há muitos safety cars ou outro piloto te acerta por trás quando você está parado com o sinal vermelho".
3 de junho de 2013
Vettel: "Você não faz amigos de verdade na F-1."
Superesportes
Em entrevistas recentes, Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen exaltaram a amizade que construíram nos boxes da Fórmula 1. A possibilidade da dupla formar parceria na Red Bull em 2014, entretanto, levou o alemão a desconversar e minimizar a relação com o piloto da Lotus.
“Kimi é genial, veloz e sempre será um candidato (a ocupar um carro da Red Bull). Eu me dou muito bem com ele, mas não sei se isso é realista”, afirma o tricampeão em entrevista ao site alemão Welt am Sonntag.
Apesar dos elogios, Vettel ressaltou que a imprensa exagera quando aborda a proximidade entre ele e Raikkonen. “Nós nos vemos nas corridas quando o tempo permite, já que somos simples, diretos e honestos. Nos damos bem juntos, mas você não faz amigos de verdade na F-1”, explica.
Segundo Vettel, a mídia também abordava de maneira errada o modo como agia em pista. Sempre taxado como bem-humorado e tranquilo, o alemão desrespeitou ordem da Red Bull e ultrapassou Mark Webber, que acatou o pedido da equipe e vinha mais lento em pista. Depois do ocorrido, o tricampeão ainda disparou publicamente contra o companheiro de equipe.
“A imagem que existia de mim antes daquele dia estava simplesmente errada. A Malásia abriu os olhos de muitos em relação a isso. Se há algo desagradável a ser discutido, eu sempre faço isso. Geralmente na presença daqueles que realmente precisam ouvir, não das pessoas sentadas diante da televisão. Desta vez, foi diferente”, conclui.
Em entrevistas recentes, Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen exaltaram a amizade que construíram nos boxes da Fórmula 1. A possibilidade da dupla formar parceria na Red Bull em 2014, entretanto, levou o alemão a desconversar e minimizar a relação com o piloto da Lotus.
“Kimi é genial, veloz e sempre será um candidato (a ocupar um carro da Red Bull). Eu me dou muito bem com ele, mas não sei se isso é realista”, afirma o tricampeão em entrevista ao site alemão Welt am Sonntag.
Apesar dos elogios, Vettel ressaltou que a imprensa exagera quando aborda a proximidade entre ele e Raikkonen. “Nós nos vemos nas corridas quando o tempo permite, já que somos simples, diretos e honestos. Nos damos bem juntos, mas você não faz amigos de verdade na F-1”, explica.
Segundo Vettel, a mídia também abordava de maneira errada o modo como agia em pista. Sempre taxado como bem-humorado e tranquilo, o alemão desrespeitou ordem da Red Bull e ultrapassou Mark Webber, que acatou o pedido da equipe e vinha mais lento em pista. Depois do ocorrido, o tricampeão ainda disparou publicamente contra o companheiro de equipe.
“A imagem que existia de mim antes daquele dia estava simplesmente errada. A Malásia abriu os olhos de muitos em relação a isso. Se há algo desagradável a ser discutido, eu sempre faço isso. Geralmente na presença daqueles que realmente precisam ouvir, não das pessoas sentadas diante da televisão. Desta vez, foi diferente”, conclui.
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